quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Memórias de um ano que passou

2009: um ano que tinha tudo para ser perfeito e como o esperado, foi. Perfeitamente aproveitado e vivido com intensidade.

Não temos como numerar os melhores momentos de nossa vida na Puc, pois tudo valeu a pena. As lágrimas, as brigas, os sonhos, as vitórias, as derrotas e mais importante... Os novos amigos que conquistamos neste período.

Essa união para fazer o blog partiu de um sonho em comum: "O sonho de ser jornalista".

Foi na Puc que nós duas, amantes desta arte, nos encontramos.

A primeira pauta a ser desenvolvida era uma enquete sobre a violência em Curitiba. Em meio à euforia de realizar a primeira matéria da faculdade, abordamos mais de sete pessoas no Shopping (cara de pau que só...). Chegamos a conclusão de que as pessoas só acham Curitiba uma cidade violenta caso já tenham sido assaltadas. Como nós duas nunca tínhamos sido assaltadas, para nós, Curitiba era uma cidade segura.

Por ironia do destino, dez meses depois, a Ana sofreu um assalto, que não teve consequências piores além do dinheiro e celular perdidos. O assalto foi em Fazenda Rio Grande, mas o mérito de cidade violenta ainda fica com Curitiba por nossas colegas de sala assaltadas na saída da facul e o "quase assalto" a que a Jessy também passou.

Depois da enquete conhecemos a Pri (Prisciely) já que ela também mora em FRG. Tínhamos outro trabalho a fazer (aliás, perdemos as contas de quantos trabalhos foram feitos ao longo do ano). A Pri já tinha outro grupo, de quem se separou mais tarde. Para o trabalho, precisávamos montar uma equipe de cinco pessoas e analisar um jornal impresso qualquer.

Conhecemos então a Lu (Luciane) e a Bah (Bárbara). Escolhemos analisar a Gazeta do Povo e visitamos o jornal.

O grupo da Pri estava fazendo o trabalho sobre o mesmo veículo e foi na visita à redação do jornal que acabamos nos conhecendo melhor.

No segundo semestre ainda nos juntamos à Rúbia, que faz apenas algumas matérias (e que faz valer a pena).

Entre pautas, trabalhos, entrevistas, matérias e reportagens, tivemos acesso a pessoas "importantes" em Curitiba, como o secretário de segurança pública, o presidente do partido verde, Tessália Serighelli (a "Twitess"), Zorba Mestre (vocalista da Big Time Orchestra) e ainda advogados, psicólogos, jornalistas, etc...

As matérias em que mais nos empenhamos e nos desenvolvemos, foram as fotográficas. Primeiro, um trabalho sobre luzes e nós andando um dia inteiro por Curitiba atrás da "iluminação perfeita". Encontramos um evento gigantesco na XV de Novembro de uma igreja e pedimos em um edifício para subir na marquise. A recepcionista e o gerente mais doidos que nós, autorizaram...

Entre outras pautas marcantes, a "Trupe da Alegria" que visita hospitais alegrando pacientes. Eles nos fazem pensar no valor que à nossas vidas. O valor e um sorriso, o valor de não dependermos de ninguém para vivermos.
Crianças indefesas, adultos que pediam alegria para superar a distância da família, dos filhos. Pauta que eu (Jessyca) nem precisava cobrir, porque não fazia mais parte do grupo.
Tínhamos nos dividido e nossa pauta neste trabalho foram as bandas. Foi um dos trabalhos em que mais fomos testadas. A superação, a correria, as lágrimas, a emoção. Im trabalho feito com suor, sem almoço, durante o serviço (porque nós trabalhamos _ o que rendeu inclusive, algumas chamadas do chefe), e no final tudo valeu a pena por um simples elogio e uma nota excelente (até mais do que merecida), que resultaram em lágrimas de alegria no final da aula...

Teve ainda a cobertura do Lupaluna, o maior festival de música do Paraná, em que eu (Ana) e a Bárbara, fomos credenciadas, com acesso à sala de imprensa e acabamos conseguindo participar das coletivas...

Foram meses de convivência que valeram a pena... A diversidade de gostos e estilo de cada uma. As idas ao Mc Donald's, os mais de 1000 e-mail trocados...

Vamos postar por aqui os melhores momentos... As melhores pautas...

O ano está acabando e esperamos que o próximo ano supere este com alegria, paz e amor e, se possível, menos trabalhos acadêmicos que 2009...hehe

Ana e Jessyca

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Uma história de Alegria


"O sorriso libera toda tensão que temos"
Frase dita por Ricardo Trento, Ex- Empresário e empreendedor que resolveu largar a vida promissora como um administrador de empresas para se engajar em um projeto social chamado Trupe da saúde, que tem 8 anos de estrada, projeto que leva a alegria aos hospitais de Curitiba, que conta com 10 artistas profissionais remunerados , 2 voluntários, entre outros.
A trupe da Saúde é um projeto Social que vem atendendo Adultos, Jovens e crianças, mais de 1.500 por mês, levando alegria e sorrisos onde a tristeza e a doença são fatores marcantes, o projeto tem como intuito levar a e descontração e o amor em um ambiente que é muitas vezes e desanimado e com muita dor.


Ricardo Trento e Fabio Silvestre Foram os fundadores do projeto, Ricardo morava em Medianeira quando seu pai ficou internado em hospital local com problemas sérios de saúde , ele percebeu que o sofrimento e a falta de sorrisos naquele ambiente faziam toda a diferença na recuperação do paciente e teve a idéia de iniciar esta ação social.
De inicio eram apenas 4 Integrantes, entre os animadores estava Ricardo, após o projeto ser concluído uma empresa multinacional de Grande prestigio no Brasil virou patrocinadora da trupe , com o passar do tempo e muita luta de Trento a trupe foi ganhando prestigio Nacional e agora conta com ajuda da lei de incentivo a Cultura, alem do patrocínio de mais 10 empresas do Paraná, todo a ano Ricardo renova o projeto e manda para as empresas decidirem se irão continuar ajudando o grupo por mais um ano, a expectativa agora e atingir a meta e continuar levando a alegria a todos que necessitam de um sorriso para esquecer a dor.

domingo, 11 de outubro de 2009

À procura da pauta perfeita

Foi num trabalho de fotografia que a história toda começou.
Já dizia o professor para formar grupos de “no máximo” 4 pessoas. O problema: éramos 5. Foi aí que o grupo se separou, e claro, nós duas ficamos sozinhas.
De inicio, já havíamos produzido 2 pautas (na verdade produzimos com o grupo completo), uma sobre a Trupe da Saúde, e outra, sobre as feirinhas de Curitiba. Mas o professor alertou que fotografar feirinha não é lá original, e a pauta da Trupe, acabou ficando com a outra parte da equipe. Mas a Jessyca foi junto, e não deixou a desejar.
(em breve agente posta a foto dela por aqui, e a matéria completa também)
Começamos então a nossa busca, com sugestões inumeráveis: o que fotografar?
Surgiu a idéia do professor: a “pauta dos sonhos” literalmente, já que era uma pauta sobre os sonhos “Alfa” (Alfa é qualidade!)
Mas em que raios de lugar agente encontraria o telefone dos sonhos?
Viva a internet! Estava lá e foi encontrado alguns dias depois muita procura.
O problema agora era conseguir falar com o responsável pela empresa_ um tal de Humberto_ que nunca estava.
Na primeira ligação, atende uma criança:
_Alô?
_ Bom dia, quem fala?
_É eu.
_Ah... oi você... tem algum adulto perto de você?
Nisso, pega na extensão, uma senhora mal-humorada_e levemente surda. Disse que era “só a empregada e não sabia de nada, que eu ligasse mais tarde”.
Ok. Ligamos. E ligamos. E tantas e outras vezes em que o senhor Humberto não atendia o telefone. Até que atendeu e eu levei uma bronca por que sua esposa já estava brava de “ter uma tal de Ana ligando toda hora”. Tentei explicar, não adiantou. Ele disse pra não encher mais o saco e procurar outra empresa pra fazer o trabalho. É, o sonho acabou.

Veio então a segunda alternativa: Música! *weee*
E lá vamos nós, sugerir a pauta e desanimar quando o professor diz que não conseguiríamos fotografar o objetivo central da idéia (que era, de inicio, mostrar a diferença entre Fanfarras, Bandas Marciais e Musicais).
Mesmo desanimadas, agente não tinha mesmo outra escolha e partimos para nossa saga.

Contatos: Banda Marcial da Fazenda Rio Grande, Banda Musical do Colégio Estadual do Paraná e a banda do Gogola (que eu não sei o nome).
Problemas: Horários, claro. E conseguir contatar os tais maestros.
Com o Gogola foi tranqüilo, o problema é o horário dos ensaios que coincidem com nosso horário de trabalho e aula.
Com a Fazenda, tive que sair mais cedo do trabalho para fotografar uma apresentação. Modéstia a parte, fizemos um trabalho lindo... (+ aqui)




Mas com o colégio estadual, tivemos uma experiência e tanto.
A semana toda agente ligou. Juro.
O maestro nunca atendia, ou nunca estava.
Resolvemos ir ao ensaio mesmo sem autorização previa. Mas uma intuiçãozinha me fez ligar ainda dentro do ônibus, só pra confirmar.
Onde eles estavam? Indo pra União da Vitória, em um concurso...
E nós? No ônibus, sem ter quem fotografar, amaldiçoando até a última geração de seja-la-quem-fosse o culpado por toda aquela situação.

Engajamos numa conversa de: o que fotografar, quando, como...
Mudar de pauta? Mudar o foco da nossa pauta? Mudar a banda a ser fotografada?
_ Porque vocês não fotografam o protesto que vai ter lá na regional do Bairro Novo?
Hã? Um senhor no ônibus estava sugerindo... Ele disse algo sobre um grande protesto que aconteceria dentro de alguns minutos. Ensinou até o caminho e os ônibus que deveríamos pegar. Mas até agente explicar que a pauta não podia ser factual, preferimos dizer apenas que iríamos ao centro antes de tomar alguma decisão.
Veio então uma professora, reclamando do prefeito de Fazenda Rio Grande. Disse que as escolas estão abandonadas e há um descaso geral com a educação na cidade.
_ Outro dia, eu e uma professora amarramos o forro com barbante. Imagine se cai tudo em cima das crianças? Eu votei nesse prefeito e me arrependi...
E dá-lhe o ônibus criticar a gestão da prefeitura...
É... Iniciamos um debate e tanto! Mas o ponto final chegou. Ufa.
Andamos pela rua XV toda. Fotografar os artistas de rua? Se as feirinhas não são originais, os artistas é que não seriam... Todo mundo conhece os palhaços, as estátuas-vivas, o flautista e até a mulher da cobra (Olha a cobra, 33, borboleta 13 corre hoje...).

Então só passeamos mesmo, antes de ir descarregar as fotos na Puc e tratá-las.
Mas eis que encontramos uma estátua-viva diferente, e simpaticíssima, que se vestia de fotógrafo e tinha como caixinha para moedas, um gigante rolo de filme feito de papelão. Ah, não deu pra resistir...

E ao seu lado, umas senhoras com umas cestas coloridas, lindas, que pareciam estar gritando por um click. Fizemos.
Pra continuar nossa sina, depois do click das cestas, a senhora veio e disse bem direta:
_ Me paga!
Ah! Sim... Tínhamos que pagar pela foto...
Mas já tínhamos dado todas as moedas pra estátua-fotógrafa...
Ela deve ter amaldiçoado até a nossa última geração...
Mas eu não apaguei a foto e _ juro, se tivesse umas moedinhas, até ajudava a senhora...

Por fim, está aí o resultado da nossa saga. Ainda não terminamos e, apesar de termos feitos fotos de muito orgulho próprio, não sei se elas atendem as expectativas do professor...
Falta ainda fotografar a banda do Gogola e a do colégio estadual, que nos chamou para assistir ao ensaio do próximo sábado. Temos o problema de sempre, que é a falta de tempo. Mas se com pouco tempo já passamos por tudo isso, imaginem se tivéssemos tempo de sobra?




Texto e fotos: Ana e Jessyca =)

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

"A vida da gente é uma reportagem..."

Ele deve ter uns quarenta e poucos anos. Cinquenta talvez, nunca fui muito boa de percepção.
Passa por mim quase todos os dias na empresa, e dá um oi singelo com o balançar da cabeça em sinal positivo.
Vez ou outra também pega o mesmo ônibus na hora de ir embora, e o oi singelo permanece.
Conversa mesmo, nunca. Até aquele dia.
O ônibus já havia passado e eu estava lá desolada, pronta para esperar meia hora pelo próximo. Ele sugeriu que fôssemos a pé até outro ponto onde outros ônibus passavam com mais frequência. Entre esperar meia hora por um ou caminhar 15 minutos por outros, topei a caminhada.
Aí começou a conversa_típica mesmo de "povo de fora". É que em Curitiba _ dizem _ o povo é muito fechado.
Ele é de Minas, "mas já rodei o mundo inteiro" sustenta orgulhoso. O mundo nesse caso, chamado Brasil.
"Seu Félix", dois filhos, um casamento de mais de 20 anos, veio pra capital há 23. Passou antes por Itajaí, pessoal hospitaleiro.
_ Lá, não falta açúcar não! O vizinho não te deixa passar necessidade!
Rodou ainda o Paraná, só nos 15 minutos de conversa que antrecederam o ônibus seguinte. Perguntou minha faculdade, eu disse.
_Jornalismo? Jornalismo é legal! Você sabe que a vida da gente é uma reportagem....tudo o que acontece é uma história que agente conta. Tudo o que fazemos é uma notícia do jornal da nossa vida....
É?
Fiquei meio sem saber o que falar. Quanta sabedoria em poucas e simples palavras. A vida da gente é uma reportagem.
A diferença mesmo está na notícia que cada um cria. Por que na vida, as notícias podem ser criadas. Não são iguais às notícias diárias que, mesmo descontentes, o jornalista tem que repassar. As vezes eu queria poder mudar umas notícias. Tipo: inves de "Bomba explode no Irã" poder dizer: "Educação no Irã explode em crescimento e é uma das melhores do mundo". Seria bom não é? Poder mudar mesmo a realidade. Noticiar só coisas boas. Fiquei pensando então nas notícias da nossa vida, e deduzi que temos que produzí-las de alguma forma. Como você tem noticiado sua vida? Como seria a reportagem do seus dias? Decidi criar notícias mais alegres para o meu destino. Afinal, se a vida da gente é uma reportagem, eu quero que a minha seja uma capa, com infografias e fotografias, com box especiais dos melhores momentos. Com lembranças dignas de premiação por melhor abordagem. Com temas que não me deixem parar de ler e um lide tão extenso que não caiba somente em um parágrafo.
(AFS)

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Pátria amada BRASIL...

E estamos na semana da pátria.
As escolas, as bandinhas e fanfarras, os exércitos e pelotões estão se preparando para o desfile cívico, tradicionalísmo.
Vou sentir falta de desfilar esse ano, com certeza. Comecei na 7ª série, com o colégio, e continuei com a Banda Marcial de Fazenda Rio Grande, todos os anos. 7 de setembro é uma data histórica. Já desfilei aqui na Fazenda e tocamos durante o desfile todo para as outras entidades, em Curitiba num desfile pararelo e também no desfile oficial. Maravilhoso e até emocionante.
Mas civicamente falando, lembro de quando ainda no primário, as professoras nos obrigavam a ler a contra-capa dos livros didáticos onde a letra criada por Joaquim Estrada estava sempre impressa. Ah, o Hino Nacional Brasileiro.
Eu gosto muito do Hino Nacional. Minha irmã até chora quando ouve. E em época de copa do mundo, faço o possível para ouvir os hinos alheios e comparar com o nosso. Sinceramente, nunca achei outro hino com uma letra tão inteligente ou uma melodia tão cativante. É o nosso HINO NACIONAL: O melhor do mundo.
Confesso que sempre confundo algumas partes. Eu nunca sei se o "amor intenso, um raio vívido" é na primeira ou segunda partes. Mas dou um jeitinho de olhar os lábios dos outros e vou na onda. E olha: são quase 15 anos cantando isso! Seria muito mais fácil se eu pudesse cantar lendo a letra toda não é?
É...seria...Mas a cantora Vanusa, mesmo lendo, conseguiu acabar com o Hino todo.
Em março de 2009, no Primeiro Encontro Estadual de Agentes Públicos, a cantora foi convidada a entoar o Hino Nacional Brasileiro na abertura da solenidade.
Com voz de alguém embriagado, ela errou a letra, os tempos da música e desafinou feio.
Essa semana, o vídeo tomou espaço na internet (no canal You Tube). Foi também eleito o pior vídeo pelo programa CQC (entre os cinco piores que o programa elege semanalmente).
Até mesmo Luciano Huck (@huckluciano) twittou: "Domingão viajando com a tropa...mas não aguentei, olhem isso. Jonnhy Walker cantando o Hino Nacional. http://bit.ly/vOCTm".
Em entrevista ao site de notícias G1 ela disse que havia tomado dois comprimidos de Vertix (remédio para labirintite) e por isso ficou "desorientada".
A questão não é se ela estava bêbada ou sob efeito de remédio. A questão é o respeito pela pátria e pelo Hino Nacional. Não que cantar o hino seja algo realmente importante, ou que errar a letra dele seja um crime. Mas ela estava indo cantar o hino em um encontro estadual. Poderia então, sabendo que seu remédio era forte, abrir mão do convite e simplesmente informar que não estava em condições?
Vergonha alheia...e bem na semana da Pátria.
Pátria amada, BRASIL!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Desatenção ao Volante

Presenciando 3 acidentes em menos de 24 horas.

(JMC)

Pois é, aqui estou eu novamente batendo na mesma tecla. Como vocês já devem ter observado no blog, ontem fiz um post referente a um acidente que ocorreu na esquina de minha casa, e pensei que o final de semana ficaria marcado apenas por este ocorrido. Mas no dia 16 por volta das 16 horas , ao passar pela rua Nicola Pelanda (pinheirinho), novamente presenciei um acidente, mas agora envolvendo um Peugeot e um Fiat Uno. O Peugeot saia do Supermercado quando o uno bateu em sua lateral. Nenhum dos passageiros se feriu, mas o engarrafamento causou um transtorno a quem tentava passar pelo local. Quem podemos culpar de tal acidente ter acontecido? Será o motorista do Peugeot ? Ou o motorista do Fiat? Sinceramente acho que os dois têm um pouquinho de responsabilidade no acidente. Em primeiro lugar, ao dirigirmos temos que ter atenção, muita atenção, atenção o tempo todo e tomar cuidado e observar o que fazemos e o que os outros motoristas fazem, para que eventualmente possamos evitar e desviar de maiores tragédias. Mas não acaba por aí. Chegando em casa, lá por volta das 17 horas um tio que mora no pinheirinho resolveu ir pescar a tarde perto de minha casa em um rio chamado Mauricio. Na verdade ele nem fica tão perto assim, o local fica próximo à divisa de Araucária com a Fazenda Rio Grande. Ele pescou, voltou para sua residência no Pinheirinho, mas acabou esquecendo seus documentos em um estabelecimento próximo ao rio. Sozinho, já sem a família e com o carro do irmão, uma Mercedes prata, ele perdeu o controle do veiculo e caiu no rio de cabeça para baixo. Ainda com o cinto preso e a janela do carro fechada, ele consegue se soltar, quebrar o vidro e mergulhar para se salvar da tragédia, por Deus ele sai ileso do acidente, mas com certeza isto poderia ter terminado pior ainda. Vilmar, o motorista da Mercedes, estava em estado de choque e ressaltou que a estrada esta imprópria para o trafego de carros, e ainda nos informou que a ponte que ele caiu émuito estreita, e só neste final se semana mais dois carros passaram pela mesma situação.
Apesar dos relatos de Vilmar e do milagre que ele passou, a falta de atenção quase fez mais uma vitima no trânsito. Por sorte ele já estava sem sua família, porque pela situação do veículo, eles não teriam a mesma sorte de Vilmar que escapou com vida desta. Atenção e responsabilidade fazem toda a diferença para um transito mais seguro.
Ao lado a foto da beira da ponte sobre o rio Mauricio.

sábado, 15 de agosto de 2009

Imprudência no Trânsito

Acidente envolvendo um carro e uma moto.



Sábado dia 15 de agosto, e eu estava em minha cama dormindo e descansando a semana corrida e cansativa que havia passado. Quando acordo com um barulho altíssimo, saí e observei que havia ocorrido um acidente envolvendo um corsa prata e uma moto vermelha. Eram 7 e 30 da manhã, o motociclista estava na preferencial da rua Rio Oiapoque(Fazenda rio Grande) quando o corsa em alta velocidade atravessou na frente da moto. O motoqueiro ficou desacordado e após 20 minutos o siate chegou ao local para prestar os primeiros socorros.
Imprudência que poderia ter terminado pior ainda: o motorista do corsa foi irresponsável e segundo informações ele sempre anda em alta velocidade pelas redondezas da região. Tomara que agora, após este ocorrido, o indivíduo seja mais prudente enquanto dirige um automóvel, pois como já postamos no blog, ao dirigir devemos estar capacitados e ter consciência de que um veículo é uma arma na mão de quem não tem responsabilidade. JMC

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Pra não dizer que não falei dos porcos...

E se o objetivo do blog é falar sobre os problemas da sociedade, não poderíamos deixar de comentar sobre a temida gripe que vem assolando o mundo todo: a gripe suína.
Eu não sei se é H1N1 ou N1H1, e confesso, nem me dei ao trabalho de pesquisar a respeito, pois, a bem da verdade, cada site fala uma coisa diferente e eu já recebi pelo menos uns 15 e-mails com "coisas que você precisa saber sobre a nova gripe".
Entre esses, está apenas um que foi digno de minha atenção. Supostamente enviado por um médico do HC que está afastado, o texto alertava sobre as informações que estão sendo transmitidas erroneamente nos jornais_principalmente em relação a quantidade de casos confirmados, fatais ou não. Dizia inclusive, que há um mês ele está aguardando o resultado de seu exame, que confirmaria sua suspeita de estar infectado. Ou seja, você pode morrer ou se curar, sem mesmo saber se teve ou não o vírus.
Aí vem a história do Tamiflu, que os jornais andam divulgando ser um remédio de uso exclusivo dos hospitais e garantem que não há, nem nunca existiu, a venda desse medicamento em farmácias comuns. Mas vá vendo: minha irmã é farmacista e já vendeu muito Tamiflu antes de ele se tornar o elixir da vida _ e por conseguinte, tarja preta.
Depois vem as máscaras e o álcool. Vamos por partes. Quem disse que usar a máscara protege? Lá estão os motoristas e cobradores dos ônibus com suas descartáveis, que eles usam o dia inteiro e nas paradas fazem questão de tirar um "pouquinho" para respirar melhor. Enquanto eles respiram, a máscara protege o pescoço, ou a boca, ou simplesmente respira junto, e acumula toda e qualquer substância que estiver pelo ar. Proteção?
E os e-mails já não dizem que o vírus adora umidade?
Agora o álcool: já não existe para vender, nem em farmácias, nem em supermercados. Nem para um churrasco se você quisesse. Uma amiga já comprou um álcool super chique, em uma loja de cosméticos, que custou R$15,90 e não resseca a pele nem estraga o esmalte. É a indústria estética, sabendo fazer lucro...
O fato é, que de pandemia, já está virando pandemônio. Ninguém tem informações concretas, convincentes. Cada um diz uma coisa. Sorte de quem já passou pela gripe espanhola (os e-mails garantem que quem já passou por ela, é imune à nova praga).
Mas pra ser bem sincera, podem até me chamar de bitolada, alguém aí se lembra do novo testamento bíblico? Do Apocalipse e tudo mais? Posso estar exagerando, afinal, faz 2000 anos que a bíblia diz que o final dos tempos está próximo. Mas nunca vi sinais tão evidentes. E até para quem não acredita no livro, hão de concordar que tudo isso está lá, escrito. Ou vai me dizer que você só acha uma puta coincidência?
Me poupem queridos. Dos seus e-mails, da sua ignorância. Eu estou de molho, sem aula, para evitar aglomerações. Sem cinema, sem teatro, sem Passeio Público nem museu, nem ensaio da banda, que a prefeitura proibiu. Daqui a pouco vai ser igual no tempo da ditadura: se quiser conversar, que seja no máximo em dupla, passou de 3 é suspeita de oposição: vão apanhar até dizer para quem trabalham. (ah, para algum laboratório...estamos disseminando alegremente o vírus pelo universo..) Deboche.
Mas balada pode, ninguém proibiu até agora. E barzinho também. Aliás, na noite em que dispensaram a PUC inteira das aulas, mais de um terço dos alunos lotou os barzinhos em frente a faculdade.
Contraditório, não?
Vamos lá, formiguinhas: é bom ir estocando comida pro inverno todo, e pra primavera também. Ninguém sabe quando será decretado que os supermercados fechem. E é bom lembrar, que os que ficarem abertos, vão querer cobrar a insalubridade.
Um atchim para todos vocês.

domingo, 2 de agosto de 2009

Nossas Lembranças..

Mal de Alzheimer, a doença da degeneração da Memória.
No brasil existem cerca de 1,2 milhoes de Idosos com alzheimer, que é uma doença degenerativa, que causa perda de memória, desorientação, depressão e deterioração de funções corporais, e da memória gradualmente. A doença de alzheimer foi descoberta pelo Drº Alois Alzheimer em 16/12/1864 na Alemanha. No Brasil ela só se tornou conhecida a partir de 1983.

Refletindo sobre este mal.

JMC
Relembrar é viver?..


As vezes esquecemos onde colocamos as coisas , o que temos que fazer , ou até mesmo o que fizemos, lembranças que facilmente são recordadas por nós, mas qual a sensação de esquecer quem somos? Ou onde estamos? Ou esquecer quem criamos e amamos a vida inteira? As vezes pensamos que isto nunca irá acontecer conosco, mas por ironia do destino nossa memória pode ser dilacerada por uma doença que atinge grande parte da população idosa do mundo inteiro, o mal de alzheimer.
Vivemos a vida com grande intensidade quando somos jovens, adquirimos nossa própria família, e carregamos as lembranças e aprendizados da vida, para mais tarde repassar ao nossos filhos, netos e bisnetos, de repente, nossa lembrança começa a desaparecer. Já não recordamos de coisas normais do dia a dia, as memórias lentamente vão desaparecendo, e ao olharmos quem amamentamos durante meses ou anos não reconhecemos.
É difícil olhar para seu ente querido e perceber que ele não o reconhece mais, lhe mostrar fotografias e perceber que aquilo é indiferente a ele , ou olhar em seus olhos e notar que você é um estranho. Um estranho que tem o mesmo sangue, um estranho que chorou e o abraçou quando precisava de apoio, um estranho que você ama e sempre irá amar apesar de não ser correspondido, porque a esperança de quem tem um familiar assim não é que ele relembre tudo o que passou , mas que ele o olhe com o mesmo carinho e reconhecimento de antes da doença.
Andréia Alves passa por tudo isso desde os 25 anos. Sua mãe (foto ao lado) sofre deste mal há 10 anos. Apesar da dificuldade ela cuida com carinho e atenção da pessoa que cuidou dela durante anos .
Veja o relato emocionante de Andréia, agora em um vídeo caseiro elaborado e editado por Jessyca Milene Cardoso.

(A qualidade não é muito boa, foi filmado com uma câmera digital, mas vale a pena assistir, além de ser emocionante e comovente é verdadeiro.)


´´ Relembrar não é viver, viver é apenas reconhecer quem amamos, nem que seja por um minuto ,´´

JMC

Desabafo sobre a doença do Mal de Alzheimer.


Andreia Alves
em breve o video.




(Texto abaixo Extraído do site ABC DA SAÚDE)

O que é?

A Doença de Alzheimer é uma doença do cérebro, degenerativa, isto é, que produz atrofia, progressiva, com início mais freqüente após os 65 anos, que produz a perda das habilidades de pensar, raciocinar, memorizar, que afeta as áreas da linguagem e produz alterações no comportamento.

Quais as causas da doença?

As causas da Doença de Alzheimer ainda não estão conhecidas, mas sabe-se que existem relações com certas mudanças nas terminações nervosas e nas células cerebrais que interferem nas funções cognitivas. Alguns estudos apontam como fatores importantes para o desenvolvimento da doença:

Aspectos neuroquímicos: diminuição de substâncias através das quais se transmite o impulso nervoso entre os neurônios, tais como a acetilcolina e noradrenalina.

Aspectos ambientais:



  • exposição/intoxicação por alumínio e manganês.


  • Aspectos infecciosos: como infecções cerebrais e da medula espinhal.
  • Pré-disposição genética em algumas famílias, não necessariamente hereditária.



Sintomas



"Eu vivo me esquecendo..." "Não me lembro onde deixei..." "Doutor, facilmente esqueço dos números de telefone e de pagar contas." "Doutor, minha mãe esqueceu meu aniversário...Doutor, meu pai se perdeu..."

A DOENÇA.

Na doença de Alzheimer as células de certas áreas do cérebro começam a morrer, formando cicatrizes em forma de estruturas microscópicas chamadas Placas Senis. Na medida em que as células morrem e são formadas as Placas Senis, o cérebro não consegue mais funcionar como deveria.





A doença sofre um processo evolutivo no qual é possível distinguir vários estágios. Dependendo do estágio, o doente pode apresentar um desejo sexual doentio, expondo-se ao ridículo, podendo usar de gestos obscenos em público, ou de expor sua nudez.À medida que a doença evolui, os portadores tornam-se cada vez mais dependentes de terceiros, começam a apresentar dificuldades de locomoção, a comunicação se inviabiliza e passam a necessitar de cuidados e supervisão integrais, até mesmo para as atividades elementares do cotidiano, como alimentação e higiene pessoal. A principal vítima da doença acaba sendo a família. Dúvidas e incertezas com o futuro, agrande responsabilidade, a inversão de papéis, em que os filhos passam a se encarregar dos cuidados dos pais, são as principais preocupações dos familiares. Os familiares acabam tendo uma carga física e emocional muito grande, fazendo com que, muitas vezes, sejam eles que adoeçam.

(site http://maldealzheimer.net/doenca.html)

mais informações sobre a doença você encontra nos sites abaixo:


http://www.maldealzheimer.com/

http://maldealzheimer.net/index.html

www.alzheimermed.com.br/

http://www.abcdasaude.com.br/

JMC

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Allan Santos...um nome para música romântica...

E já que falamos em mudança no post lá em baixo... já faz algum tempo que temos um projeto para publicar aqui no blog.
Como estudantes de jornalismo, queremos cada vez mais "praticar" as técnicas de reportagens e entrevistas aprendidas na faculdade. Por isso, vamos ter por aqui, uma vez por mês, uma entrevista com músicos, atores, professores e até desconhecidos _ por que não?
Enfim, personalidades que tem algo a acrescentar à sociedade e merecem divulgar seu trabalho.
Na primeira reportagem do gênero, Allan Santos, ator (ele já esteve por aqui na matéria Garagem do Rock), compositor e músico, fala do início de sua carreira, das dificuldades enfrentadas e das referências musicais que influenciaram seu estilo romântico.

O início foi na Igreja Cristã Evangélica de Praia Grande, onde fazia teatro e tocava na banda de louvor. Com uma família inteira de cantores, aprendeu a arte com a irmã, que já havia aprendido com a mãe.
O curso de interpretação foi no Rio de Janeiro, e as aulas de intrumento e canto, foram só algumas: "Quando eu tinha uns 16 anos meu pai me deu uma bateria e eu fiquei maluco. Já tinha uma noção de violão e fiz algumas aulas de piano e bateria, mas por pouco tempo. O resto aprendi olhando".
Assim começava a carreira de Allan Santos, 27, que hoje emplaca seus sucessos nos barzinhos do Rio e São Paulo, e aguarda parcerias para mostrar seu talento na capital paranaense.
O estilo romântico, garante que é próprio da personalidade. "Na verdade, não sou muito bom com palavras, assim de chegar e me declarar ou dizer o que sinto. Vejo na música uma válvula de escape", disse ele, que começou a escrever suas músicas para uma "namoradinha" e não parou mais.
As influências musicais vieram de Djavan à Paralamas do Sucesso, passando por Ed Mota, Gilberto Gil, Skank e Chico Buarque,
No início, ainda sofreu com a pressão de não seguir uma carreira gospel, mas hoje tem o apoio da família.
Com dois cd's gravados, o primeiro "Preconceito" em 2000/2001, e o recente "Dois Faróis", 2006/2007 espera divulgar cada vez mais seu trabalho pelo Brasil.



Perfil:
Musica:
Tudo

Familia
Base

Deus
Além de tudo


Amigos
Familia

Amor
Plenitude



Fundamental

Um sonho
Não dexar de sonhar nunca

Do que se arrepende
De nao ter amado mais


Do qe não se arrepende
De correr atraz de um sonho

Se o mundo fosse acabar amanhã...o q não deixaria de fazer hj?
Dizer aos meus pais que eu os amo





Fofo né? Vale a pena conferir os vídeos do You Tube e os links:



http://allansantos.musicblog.com.br/

www.myspace.com/allansts




(AFS)

domingo, 26 de julho de 2009

Refletindo sobre os Direitos e a informação aos jovens.


Pensando no que poderia escrever para postar para vocês meus caros companheiros, acabei me confrontando e tentando entender a adolescência dos nossos novos adultos do futuro. A fase tão temida por pais e tão amada pelos jovens, mas o que podemos fazer para tentar mostrar a eles sua importância e valor na sociedade?
Quase nada.
Pois é, a sociedade vem sendo esquecida por políticos que só pensam em seu beneficio próprio, segundo o ministério da saúde existem 54 milhões de cidadãos brasileiros, na faixa etária de 10 a 24 anos, milhões de cidadãos que passam por precariedade ao tentar se consultar, a se informar melhor sobre as mudanças da puberdade e a tirar duvidas sobre as novas descobertas que a juventude coloca a sua frente.
Fase em que os jovens passam por mudanças emocionais, que transformam a criança em adolescente, ou seja: o jovem de hoje será o adulto de amanhã, se ele não for orientado bem encaminhado, e educado durante a adolescência, o resultado pode vir depois, gerando a assim violência, e mesmo sabendo que o estatuto da criança e do adolescente criado no dia 12 de outubro de 1990 defende TODOS estes itens, a nossa realidade é bem diferente.
Por exemplo, no caso da masturbação, que é algo normal nesta fase, os meninos são alertados desde de criança sobre isto, mas as meninas não sabem, não são muitas vezes informadas que é normal na fase da adolescência ocorrer isso, tanto no sexo masculino, quanto o feminino, pois ela é um fator fisiológico que faz parte da vida das pessoas desde a infância e, na adolescência, se intensifica com a redescoberta de sensações, tanto individualmente quanto em dupla ou em grupo, os jovens tem necessidades de informação variada sobre assuntos sobre sexualidade, sobre prevenção, educação e sobre seus direitos, pois mesmo em tempos da super informação, com a internet, a globalização, a pouca censura nos meios de comunicação de massa, os seus direitos são muitas vezes esquecidos, ou pouco lembrados, e além disto há um apelo sexual frequente e precoce, em novelas, filmes e programas, expondo os jovens a situações ainda não bem compreendidas e esclarecidas a eles, devemos tentar e sempre procurar se interar sobre esses assuntos para repassarmos aos jovens com segurança os perigos de um sexo sem camisinha, do preconceito e da violência.
O JOVEM , COMO TODA A SOCIEDADE TEM O DIREITO DE SER ORIENTADO E EDUCADO PARA ENFRENTAR A VIDA COM RESPONSABILIDADE, E ASSIM AJUDAR A CONSTRUIR UM MUNDO MELHOR PARA NOSSOS FILHOS.
JMC

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Um obrigado especial

Já dizia um texto que circula pelos e-mails, cuja autoria se perde entre Vinicius de Moraes e Garth Henrichs:
"Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos".
E não sabem mesmo.
Não que eu não diga, as vezes até me sinto um pouco chata com aqueles depoimentos orkuteiros ou mensagens no celular em uma manhã sem nada para fazer, mas acho que nunca será o suficiente. Acho que nunca vou conseguir mensurar o tamanho da importância que cada um deles tem em minha vida.
Por que cada um tem um detalhe que faz a diferença.
Tive aquelas que andavam de bicicleta pelo bairro todo, e terminavam o dia brincando de barbie comigo.
Teve aquela que me ouviu quando eu dei o meu primeiro beijo _ e mais tarde me abraçou me ouvindo falar da traição.
Teve aquele que insistiu para eu entrar na banda que hoje é minha segunda família.
A galera do basquete, do teatro, do curso de mecatrônica, do inglês, da gazeta, da tv, do trabalho, do ônibus, do acampamento, da escola, da faculdade, da rua, da igreja, da banda....
Teve aquele que foi à minha casa bater palma pacientemente contando compassos para eu aprender a ler partitura.
Teve uma outra que pulou comigo na piscina de lama da federal quando passamos no vestibular.
Um outro me aconselhava quando eu me apaixonei pela pessoa errada _ e quantas vezes eu briguei com ele, sem entender que ele só queria o meu bem..
Alguns, vez ou outra, eu vi chorar, outros secaram minhas lágrimas ou choraram junto, quando o motivo era bom.
Teve aquelas que foram ao velório da minha avó, só para me dar um abraço e dizer que ia ficar tudo bem.
Teve um outro, ou outros, que me tiraram do sério algumas vezes.
E teve ainda aqueles que eu nem sabia que eram meus amigos.
Em alguns eu me espelhava e tinha até uma 'boa inveja', queria ser igual em tudo, até me descobrir incapaz.
E ainda descobri que servia de exemplo e tentei fazer entender que ninguém é igual a ninguém, nem deve ser.
Tenho hoje uma coleção de amigos invejável. Cada um especial à sua maneira.
Ainda tenho amigos de divisão de sonhos, de divisão de lanche, de divisão de lugar no ônibus.
Ainda tenho amigos de oração, de conselhos, de colo ou ombro quando preciso.
Tenho ainda aqueles que me ligam só de vez enquando, e não fazem idéia da importância dessa ligação.
As conversas sobre tudo e todos. Os segredos confidenciados. As brincadieras mais divertidas, mesmo depois de 'crescida'.
À todos os meus amigos, um muito obrigado do tamanho do amor que sinto por cada um. Não caberiam em um texto seus nomes e nem seria justo mencioná-los e correr o risco de a memória deixar passar despercebido algum deles.
Mas quem eu sou hoje, tem um pouco de cada um desses grandes amigos que um dia passaram pela minha vida e a transformaram de alguma forma.


Dia 20 de julho - Dia Internacional da Amizade

segunda-feira, 13 de julho de 2009

mUDAR

Sim...o título está ao contrário, e não, não foi um erro de digitação. É só uma provocação, daquelas automáticas, ou vai dizer que você não estranhou esse título "errado"?
Errado? Porquê? Só por que aprendemos desde pequenos que a primeira letra do título tem que ser maiúscula? Regras...quantas regras...Não somente gramaticais, mas filosóficas, de ordem social, de "modos" perante os familiares, vizinhos e estranhos _ tanto faz.
Nossos pais enchem as nossas cabeças com elas: as regras.
É errado tomar sorvete no frio, é errado pôr os pés no sofá, é errado chegar tarde, é errado gostar de alguém que não "condiz" com sua situação_econômica, religiosa ou etária.
É errado por quê?
Estou eu novamente girando no universo infantil, cheio das perguntas.
Um universo que não deveria deixar de existir até mesmo dentro dos adultos. Você já reparou que passamos muito mais tempo na fase adulta do que na infantil em nossas vidas? E cá entre nós, eu trocaria o escritório, os e-mails, as reuniões, as contas e responsabilidades pelas brincadeiras até as nove da noite na frente de casa, sem problemas. Sem olhar para trás... Mas vai vendo que isso tudo durou cerca de 12 anos e acabou há 7... Agora tenho ainda pelo menos mais uns 30 para não olhar para trás e ser exemplo em tudo sem errar.
Erro sim. De propósito, de vontade ou de inocência.
Se não errar, que graça tem viver?

Desafio da semana: MuDaR.
Em tudo, ou em algo_como preferir.
Só é proibido ficar nessa rotina sem sair um pouquinho do compasso.
Você pode.
Eu? Já comecei (e não foi apenas com o título)


"Muda, que quando agente muda o mundo muda com agente
Agente muda o mundo na mudança da mente
E quando agente muda agente anda pra frente
E quando agente manda niguém manda na gente
Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura
Na mudança de postura agente fica mais seguro
Na mudança do presente agente molda o futuro..." (Gabriel O Pensador)

sábado, 4 de julho de 2009

Infelizes coincidências...

Foi uma série delas que aterrorizou a sexta-feira de minha família.
Tudo bem: “aterrorizou” é forte e sensacionalista, mas hão de concordar comigo quando souberem do ocorrido.
Começou logo cedo, acordei atrasada como sempre. Perdi o ônibus, como sempre, mas esporádico foi o ônibus seguinte também ter se atrasado_ colaborando com as minhas 3 horas de atraso. OK, fico até mais tarde e reponho as horas perdidas. Vou sair as 20h.
Tudo certo. Toda sexta as aulas são no campus de comunicação social e meu super herói_ que atende por pai_ me busca, já que o ponto de ônibus fica longe do campus e o caminho até ele se torna perigoso depois das 22h.
Mas nessa sexta eu não tinha aula, as férias já começavam a colorir as minhas noites_ e meu atraso matutino desbotou o colorido da primeira delas.
Aos fatos: as 20h dou uma olhada no horário do coletivo e descubro que o próximo só passa dali uma hora. Ficar no trabalho até as 21h não era nada convidativo e pegar ônibus nesse horário _ e por aquelas redondezas_ menos ainda. Decidido: fico até as 22h e o super herói dá uma passadinha por ali para me levar para casa. É mais seguro e garante umas horas extras.
_'Tá bom _ disse a mãe.
_'Tá bom _ disse o pai.
E o trabalho segue... Liguei para minha irmã que, em Joinville, cuidava de tratar de sua mudança. Ela vem hoje para Curitiba. Alguns minutos depois, o telefone toca:
_ Denso do Brasil, Ana, boa noite...?
_ Filha! Você ta aí na Denso? Ta Tudo bem?
_ Sim pai, combinamos que você vem me buscar as dez não é?
_ É, mas ligaram pra mim. Era a sua voz, chorando. Não sai daí! Me espera que eu vou ter buscar!
Calma, calma. Eu não estava entendendo nada. Aí ele explicou. Golpe barato dos bandidinhos sem-vergonha. Antigamente bandido assaltava à mão armada, arriscava a vida. Agora querem ganhar dinheiro sem sair de casa. Safados.
Uma garota ligou para meu pai (no trabalho), chorando, dizendo que tinha sido assaltada, implorando por ajuda. Diz meu rei que a voz era minha e ele já ia bronquear (eu não disse que ia te buscar? Porque saiu mais cedo?) quando um homem pegou o telefone da garota:
_Tá tudo bem meu senhor. Agente ta com ela e só quer o dinheiro. 30 mil. Fica sossegado que ela ta bem. Só queremos o dinheiro.
Mistura de desespero e desconfiança. Enquanto tentava negociar com o seqüestrador, meu pai foi sinalizando para um colega de trabalho ligar no meu celular.
_ E não liga no celular dela senão agente mata.
Ah! Ótimo! Bandidinho esperto. Meu pai era mais. Ligou pra Denso:
_ Denso do Brasil, Ana, boa noite...?
Acabou pro bandido ali. Meu pai desligou na cara. Boa, meu velho! Levei bronca sem saber por quê. Algo do tipo: “Eu falei pra você não sair daí! Não invente de sair mais cedo!”. OK, to aqui trabalhando, ouvindo Jason Mraz e tomando chazinho. Sozinha.
Dali, liga minha mãe, não existe só uma filha na família e embora há meia hora eu tivesse falado com minha irmã _ muito segura ao lado do meu cunhado encaixotando a casa toda_ o (mal) dito celular agora teimava em chamar sem ninguém atender.
_ Liga pra ela, vê se está tudo bem.
Mas como? Se ninguém atende? Brilhante idéia: liguei para meu cunhado Eles estranharam uma segunda ligação na mesma noite só pra saber como estavam. Mas esclarecidos ambos os lados: o nosso e o do celular não atendido que jazia esquecido entre as caixas enquanto eles deram uma “saidinha”. Infelizes coincidências eu não ter ido a aula, ficar até muito mais tarde no trabalho, o celular dela não ter atendido...
Mas o bandido não contava com a astúcia da família Silva (do contrário, meu pai teria vendido o carro, a casa e até o filhote de pastor alemão em troca dos 30 mil para salvar minha irmã ou eu). Por favor, se alguém ligar pra você com esse papinho, dê um jeito de falar com a suposta vítima. O interesse do sequestrador é o dinheiro, se você desligar e o sequestro for real, eles vão retornar a ligação, com certeza.
Em tempo: a ligação foi a cobrar. Vamos ver a conta telefônica pra denunciar o número remetente pois, como havia uma voz feminina na ligação, é provável que não tenha vindo de uma cadeia como normalmente acontece. Mas confesso que estou com uma baita vontade de ligar e dizer: “OOo mané, mexeu com a família errada...aqui existe comunicação...”

AFS

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Violência crescente


Sempre quando eu ouvia uma pessoa relatar um ocorrido sobre violência ou furto, tinha a percepção de que Curitiba era uma cidade violenta, porém nem tanto, porque eu nunca havia passado por isso. Após participar da passeata em nome da defesa pela obrigatoriedade do diploma para profissão de jornalista, fui para casa e de lá resolvi ir até a casa de uma tia no pinheirinho. Entrei no ônibus circular Sul, sentido sitio cercado, no qual desceria dois tubos a frente do local que o peguei. Ouvindo musica com meu MP4, típico costume de quem quer se distrair ao pegar um ônibus lotado, logo a minha frente observei uma mulher aparentando uns 35 anos me fazendo sinal com a cabeça, olhei pra ela e percebi que um rapaz bem vestido de camisa social verde e calça preta, e acredito eu com uma bíblia na mão, cada vez mais se aproximava de mim, como isso sempre acontece em ônibus cheio tentei me afastar e quando o ônibus parou no tubo ele desceu rapidamente, uma atitude que relatava sua pressa, pois ele não estava perto da porta. Ele decidiu descer apenas segundos depois que o ônibus parou no ponto, até então eu ainda não havia percebido nada, foi quando a moça que me fazia sinal se aproximou, e me perguntou se não havia sumido nada de minha bolsa. Olhei no bolso da frente, o qual estava aberto por sinal, e meu celular não estava mais ali. Sempre fui uma pessoa atenta, observadora neste tipo de situação, mas no primeiro descuido que dei, acabei perdendo meu celular. Quando percebi que era mais uma vitima da violência na cidade, fiquei desesperada, chorei muito, mais constatei que as aparências enganam.
Todos os dias a sociedade passa por situações como essa, e piores até. Quando cheguei aos prantos na cada de minha tia ela logo me perguntou se eu estava bem, e mais calma respondi que sim. Mas quantas pessoas que foram roubadas, ou pior ainda, passaram por assalto a mão armada, e não estão mais aqui para contar o que aconteceu? Ou não tiveram a oportunidade de chorar pelo o que perderam. Porque em um celular eu posso pagar até cem reais, mas quanto vale uma vida? Este é o bem mais precioso que temos, do qual podemos nos livrar quando quisermos e perder a qualquer momento diante da guerra urbana que enfrentamos todos os dias.
Será que para nós vivermos em paz, temos que agir sozinhos? pois a segurança pública é o direito da sociedade, e não podemos esquecer que para dar um basta nesta violência temos que melhorar a educação, pois ela é o alicerce de qualquer pessoa. Se somos educados e estudamos desde pequenos, temos menos probabilidade de nos tornarmos pessoas violentas.
Quem nunca passou por algo assim, não sabe como é horrível você batalhar dia a dia para conquistar algo, e em segundos perder para alguém que provavelmente nunca lutou para conquistar nada.
PRECISAMOS DE UMA EDUCAÇÃO QUALIFICADA PARA PODERMOS TENTAR MUDAR O MUNDO EM QUE ESTAMOS VIVENDO.

JMC

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Fim da obrigatoriedade...O assunto continua...

O fim da obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo é uma derrota para a sociedade brasileira, não esta que discute alegremente conceitos de liberdade de expressão e acredita nas flores vencendo o canhão, mas outra, excluída da discussão sobre os valores e os defeitos da chamada "grande imprensa". São os milhões de brasileiros informados por esquemas regionais de imprensa, aí incluídos jornais, rádios, emissoras de TV e sites de muitas das capitais brasileiras, cujo único controle de qualidade nas redações era exercido pela necessidade do diploma e a vigilância nem sempre eficiente, mas necessária, dos sindicatos sobre o cumprimento desse requisito.
Tenho ouvido, há anos, como continuei ouvindo, hoje, quando o STF decidiu por oito votos a um acabar com a obrigatoriedade do diploma, essa lengalenga interminável sobre os riscos que a liberdade de expressão sofria com a restrição legal a candidatos a jornalistas sem formação acadêmica específica. Esse discurso enviesado de paixão patronal, adulado aqui e ali por jornalistas dispostos a se sintonizar com os sempre citados países do Primeiro Mundo que não exigem diploma, gerou uma percepção falaciosa, para dizer o mínimo, de que para ser jornalista basta apenas ter jeito para a coisa, saber escrever, ser comunicativo ou, como citou um desses ministros do STF, "ter olho clínico". Foi baseado nesse amontoado de bobagens, dentro de uma anti-percepção da realidade do ofício, que se votou contra o diploma no Supremo.
Conheço e respeito alguns (poucos) jornalistas, excelentes jornalistas, que sempre defenderam o fim do diploma, e não porque foram cooptados pelo patronato, mas por se fixarem em bons exemplos e na própria e bem sucedida experiência. São jornalistas de outros tempos, de outras redações, de outra e mais complexa realidade brasileira, mais rica, em vários sentidos, de substância política e social. Não é o que vivemos hoje. Não por acaso, e em tom de deboche calculado, o ministro Gilmar Mendes, que processa jornalistas que o criticam e crê numa imprensa controlada, comparou jornalistas a cozinheiros e costureiros ao declarar seu voto pelo fim da obrigatoriedade do diploma. É uma maneira marota de comemorar o fim da influência dos meios acadêmicos de esquerda, historicamente abrigados nas faculdades de jornalismo, na formação dos repórteres brasileiros.
Sem precisar buscar jornalistas formados, os donos dos meios de comunicação terão uma farta pescaria em mar aberto. Muito da deficiência dessa discussão vem do fato de que ela foi feita sempre pelo olhar da mídia graúda, dos jornalões, dos barões da imprensa e de seus porta-vozes bem remunerados. Eu, que venho de redações pequenas e mal amanhadas da Bahia, fico imaginando como é que essa resolução vai repercutir nas redações dos pequenos jornais do interior do Brasil, estes já contaminados até a medula pelos poderes políticos locais. Arrisco um palpite: serão infestados por jagunços, capangas, cabos eleitorais e familiares.
O fim da obrigatoriedade do diploma vai, também, potencializar um fenômeno que já provoca um estrago razoável na composição das redações dos grandes veículos de comunicação: a proliferação e a expansão desses cursinhos de trainee, fábricas de monstrinhos competitivos e doutrinados para fazer tudo-o-que-seu-mestre-mandar. Ao invés de termos viabilizado a melhoria dos cursos de jornalismo, de termos criado condições para que os grandes jornalistas brasileiros se animassem a dar aulas para os jovens aspirantes a repórteres, chegamos a esse abismo no fundo do qual se comemora uma derrota.
De minha parte, acho uma pena.

Texto extraído do blog do Jornalista Leandro Fortes:
http://brasiliaeuvi.wordpress.com/

AFS (Com referência ao perfil de Alex Bark)

quinta-feira, 18 de junho de 2009

O sonho não acabou, pois o Jornalismo já faz parte de mim.


Dia 17 de Junho, O dia que muitos estudantes de Jornalismo resolveram pensar na possibilidade de largar o sonho de ser um jornalista graduado.
Mas Por quê?
Simplesmente pelo fato de que uma nova lei foi vigorada, e todas as pessoas que tiverem vontade de exercer a profissão de Jornalista não precisam mais enfrentar quatro anos de curso, dois de pós, horas sem dormir, estágios mal remunerados, simplesmente podem exercer a profissão e assinar como Jornalista quando forem solicitados pra isto, Injustiça, que agora e lei, que fez com que os sonhos de milhões estudantes do curso fossem repensados, o curso que lutei tanto para estar fazendo.
E triste, mais é a verdade, Mais não acaba por ai !, Pois cada profissional deve ter um diferencial, no meu caso vai ser o amor pela profissão, tudo vai depender agora dos contratantes , eles que vão decidir na hora de preencher uma vaga se querem economizar dinheiro contratando uma pessoa sem estudo, ou se querem qualidade, formação superior, e dedicação no seu conteúdo Jornalístico.

O sonho não acabou, Apenas Tomou um Rumo diferente,
O Negocio é erguer a cabeça e lutar pelo o que queremos!!!
JMC

Jornalizando

"Sonho é sonho, indiferente ou incomum...o importante é acreditar..." Essa frase é de uma música de um grande amigo meu que diz ter feito a letra com inspiração em minha vida. Não sei se minha vida é digna de inspiração musical, nem posso garantir que acreditei o suficiente em meus sonhos a ponto de realizá-los ou ao menos tentar...Na verdade, abri mão de muitos sonhos ao longo dos meus 20 anos, ao mesmo tempo em que alimentava e criava outros. Entre estes, no entanto, há um que jamais deixei de lado: o sonho de ser JORNALISTA.

Jornalista tem mania de querer mudar o mundo. Agente pensa e acredita que nossas palavras podem transformar a sociedade. Agente? Desculpem a prepotência, sou apenas estudante. Mas essa mania_que na verdade é paixão, espera anos para poder ser exercida. Anos necessários: é preciso um mínimo de entendimento sobre determinado assunto para poder expressar-se de maneira clara e segura. São geralmente 4 anos de estudo, noites mal dormidas, dinheiro com livros, mensalidades... por vezes, vontade de largar tudo, outras, vontade de nunca parar. É assim: uma paixão insaciável, como definia bem Gabriel Garcia Marquez.

É clichê hoje falar sobre a decisão tomada pelo Supremo Tribunal da não-obrigatoriedade do diploma de jornalismo no exercicio da profissão: todos os sites, veículos impressos, tv e rádio_todos os jornalistas estão de fato comentando o assunto. Os blog's dos estudantes da área também devem estar explodindo reações. Clichê ou não, eu preciso falar: trata-se de sonho.

Milhares de estudantes do Brasil todo, devem ter ficado com a mesma expressão dos meus colegas de classe ao receber a notícia: um misto de indignação com um certo "E agora?"

E agora? Agora que já estamos há 6 meses estudando, dando o nosso melhor, dormindo mal, comendo mal, contando o salário para a mensalidade e perdendo finais de semana em trabalhos? E o pessoal que está se formando, que passou 4 anos investindo em seu sonho? E agora?

O argumento usado pelos 8 votos que tomaram a decisão, é de que a profissão de jornalista não apresenta risco à sociedade, não interfere biologicamente. Por isso o diploma não é obrigatório.
É aí que entra outro risco, que, ou eles não perceberam, ou quiseram deixar-nos expostos: o risco da manipulação psicológica, da informação errônea, das consequências que uma notícia mal repassada pode gerar. Se até ontem, quando os jornalistas eram obrigados a estudar sobre os contextos históricos para compreender os aspectos contemporâneos, conhecer os meios e recursos para transmitir mensagens claras e garantir a veracidade dos fatos, se mesmo com tantos anos de preparo, ainda assim a imprensa sofria com a manipulação de informações, como será daqui pra frente, já que qualquer pessoa pode assinar um texto que defenda idéias sem fundamento histórico, sem base? Estão maquiando a decisão com a idéia de uma liberdade de expressão que, convenhamos, nunca existiu. E agora? Agora que eles pegaram nosso sonho, amassaram e jogaram na lata do lixo?

"O importante é acreditar..." a música continua...

Eu ainda acredito que uma nova geração pode surgir e garantir à população infomações concretas sobre todos os fatos do dia-a-dia. Uma geração que tenha o preparo necessário. Que não considere "chato" estudar, mas tenha a consciência de que cada livro, cada texto, cada detalhe de seu curso irá repercurtir de maneira fundamental em sua carreira.
Vou longe: Eu acredito que posso fazer parte dessa geração.


Ana Flavia da Silva - Estudante do 1º Período de Comunicação social com habilitação em Jornalismo na PUC-PR

"Porque o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e humanizar mediante a confrontação descarnada com a realidade. Quem não sofreu essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida, não pode imaginá-la. Quem não viveu a palpitação sobrenatural da notícia, o orgasmo do furo, a demolição moral do fracasso, não pode sequer conceber o que são. Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte." (Gabriel Garcia Márquez)

+ no http://conversa-afinada.blogspot.com/

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Cultura Musical

Meu deus, as vezes me pergunto se sou uma pessoa com cultura ou sem cultura?
É galera a universidade nos deixa cada vez mais confusos. Pessoas de diferentes classes sociais de diferentes gostos musicais...Por exemplo, o grupo que faço parte na faculdade é totalmente distinto: a Luciane Degraf adora High School Musical e Los Hermanos, a Ana Flavia adora Jazz e Musica Clássica , a Bárbara Borba, a mais CDF do grupo curte musica latina e Funk...a Priscielly é a mais eclética, maas já á flagrei curtindo Maria Cecília e Rodolfo. É minha gente, a cultura de cada individuo depende do que nós achamos ser cultura. Eu faço a seguinte pergunta A todos, será que como universitárias devemos gostar apenas de Roberto Carlos e Bossa Nova? Ou devemos curtir um psy e dançar com a galera.?.
Pois é, por incrível que pareça, e por mais grandinhas que já estejamos, com certeza estamos em fase de crescimento.... Calma, calma galera, estou falando de crescimento intelectual, pois quando estamos no intervalo de alguma aula cantamos Créu, e depois coreografamos a musica da dupla sertaneja João Bosco e Vinicius, quando estamos mais cansadas e carentes sussurramos musica romântica e quando estamos animadas, (quase sempre) cantamos um pancadão. Tá certo que cantar na sala de aula não é algo legal neh, mais cantamos baixinho_eu acho... uma acaba curtindo o ritmo da outra..
Bom, com esta mistura de gêneros, cheguei a seguinte conclusão: que eu quero ver a galera descendo até o chãooo!!! Quer dizer, acho que me empolguei neh, na verdade eu estou aprendendo cada vez mas com esta Miscigenação Musical, minha forma de pensar e refletir sobre a percepção do significado da nossa cultura, está cada vez mais aguçada, acho até que Roberto Carlos e Gaiola das popozudas poderiam se tornar um grupo, que tal? Pois é senhores leitores, por incrível que pareça acredito que cada um destes cantores tem um significado na nossa formação cultural _ não que Roberto Carlos seja melhor ou pior que Funk, mas cada gênero musical tem um significado em nossa cultura.

Bom, para quem tá curioso pra conhecer estas personagens reais dos dois últimos textos do nosso blog , esta ai a fotinho..


quinta-feira, 11 de junho de 2009

12 de junho: Dia do Beagle na França...

Eu já fui apaixonada. Já fiz cartas amorosas com direito a borrifadas de perfumes. Já tive ciúmes de olhadelas e números de celular. Confesso: já chorei. Já tive medo de perder. Já pensei que não saberia mais viver sozinha. Já tive um diário (que me arrependi de escrever). Já tive até agendas com papel de bala. E pensei muitas vezes que o mundo acabaria depois “daquela” discussão. Já fui dengosa. Já fui menininha. Já perdoei (demais). Mas hoje concordo com Buarque: tenho apenas uma pedra no meu peito e dou risada de um grande amor. E exijo respeito pela minha falta de sonho. Tem que ser corajoso pra querer ficar sozinho...Agora resolvi gostar de alguém, e me descobri perdidamente apaixonada por mim mesma.

12 de junho:
Dia do correio aéreo nacional (Brasil)
Dia do Beagle (França)
Dia da Independência (Russia e Filipinas)
Dia do enxadrista (São Paulo)
Ah...Dia dos namorados...(Brasil)

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Daguerreótipos - Photografando Curitiba

Fotografando Curitiba

Sábado, 30 de maio, Curitiba registrando uma temperatura abaixo dos 10ºC, o que não é nada em vista do frio que estamos enfrentando por estes dias ou do que nossos vizinhos gaúchos enfrentam nas serras boa parte do ano: frio, vento, chuva, geada e todos querendo ficar embaixo da coberta descansando os dias trabalhados da semana que havia acabado ou querendo curtir a folga festejando. Mas cinco meninas, iniciantes e estudantes do curso de jornalismo da Puc PR, resolveram mudar os planos pro final de semana, e tomaram a decisão de ir até o Centro de umas das cidades mais lindas do Brasil_Curitiba_fotografar o local, revelando e demonstrando a cidade.
Cinco estudantes, duas máquinas emprestadas (uma da Puc e outra de um amigo fotógrafo), pouca prática na arte e muita vontade de aprender e registrar o que Curitiba tem de melhor _ ou pior..
As fotos foram tiradas por pessoas inexperientes. Com certeza não ficaram tão boas quanto as fotografias de nosso amigo e professor André. (esperamos os comentários)
Obrigada pela compreensão....

Nome das Indivíduas:
Jessyca Milene Cardoso, eu mesma...
Ana Flavia da Silva irmãzinha deste Blog,
Priscielly do Prado, a única loira do Quinteto,
Bárbara Borges a CDF do grupo,
Luciane Degraf a psicóloga das quatro loucas...
Bjo a todas,

A seguir as fotinhos e suas respectivas legendas
Uma parte do resultado deste longo dia de frio esta aí..
Priscielly do Prado

Vocês já experimentaram andar com uma câmera semiprofissional digital no Centro de Curitiba?, Nunca? Pois é , não tem quem não olhe ou fique curioso pra saber da onde somos, o que queremos, ou até aqueles que aproveitam a situação pra pedir favores. Como este rapaz, que faz a estátua viva na rua XV de novembro e nos pediu que gravássemos as fotos em um cd e levássemos pra ele lá na Rui barbosa no outra semana (após gastarmos com ele todas nossas moedinhas que haviam restado do almoço no Mc Donalds). Pois é galera, basta pegarmos uma câmera na mão com uma objetiva maior que as normais para sermos confundidos com fotógrafo. Esta fotinho foi tirada por nossa amiga Priscielly, o nosso modelo era muito simpático , quando colocávamos as moedinhas ele pegava nossa mão, dava beijinho, mandava beijo... muito bacana mesmo. Além de se apresentar na rua XV de novembro ele também faz aparições na Rui Barbosa. Quem estiver interessado é só chegar lá com um trocadinho para receber uma atenção do artista Curitibano.



A uns 100 metros da estátua viva observamos alguns pintores, vendendo quadros ou fazendo retratos. Primeiro achamos um rapaz por volta dos 33 anos vendendo seus quadros: pinturas belíssimas com uma cor vibrante. Tudo certo até que nossa amiga loira Priscielly, foi registrar estas cores em uma fotografia, quando o rapaz fez uma cara de bravo e perguntou se ela havia pedido autorização para isto. Ela tímida, perguntou ao moço se poderia então tirar as fotos, o rapaz foi curto e grosso. ´´NÃO.´´

Luciane Degraf


Então logo a frente dele observamos este homem dando os primeiros traços em um retrato de uma moça loira sentada ao seu lado no banco da praça... Rapaz calmo concentrado, que nem se preocupou com nosso presença ali, ele estava tão entregue a sua arte que nos deixou realizar a nossa..(e dessa vez, pedimos autorização antes) rsrsrs
E é ai que a Luciane Degraf entra: ela captou este momento mágico, o artista demonstrando toda sua leveza, concentrado como se o mundo ficasse em silêncio pra ele pintar, mais o movimento atrás da foto, os coadjuvantes que passam por trás do cenário representam na verdade, que ele não vê empecilho para pintar na cidade grande, e como se todos nos ficássemos congelados nos instantes em que ele dava suas pinceladas .
Parabéns Lu..


Bárbara Borba


Mais um pouco a frente, exatamente no final da rua XV, um culto evangélico da Igreja Universal do Reino de Deus estava acontecendo. Pessoas de todos os bairros de Curitiba e região metropolitana participavam do evento. Observando a multidão percebemos que no para peito da janela de um hotel próximo ao local, havia alguns fotógrafos registrando de cima todo o culto. Então nossa amiga Ana Flavia , foi até o hotel e pediu autorização para subirmos também , e por incrível que pareça todas nos fotografamos a multidão lá de cima com autorização do Gerente do hotel. A Bárbara Borges, curiosa, e acima de tudo atenta, conversou com um fotógrafo que estava lá também. Ele passou umas dicas e ela registrou exatamente o momento em que todos colocavam as mãos sobre a cabeça na hora da oração.
Parabéns Bárbara.



Ana Silva


E como as praças da nossa cidade são o palco de nossos artistas, rodeando a capital chegamos até a praça Tiradentes. Enfrente a CATEDRAL observamos um movimento intenso ao lado do tubo da linha Pinhais/Campo Comprido, e resolvemos nos aproximar. Eram três rapazes: dois auxiliares e um que prometia realizar saltos espetaculares. Depois de muita falação, ele se afastou , contou, respirou e deu este salto captado por nossa amiga Ana Flavia da Silva. Linda foto, parabéns Aninha!

Aninha diz:
Ok...a Jéssica comentou as fotos das meninas e as minhas... mas, mesmo que ela não esteja fazendo a matéria de fotografia com agente, é justo, justíssimo, que alguma foto dela apareça por aqui...Então, estou invadindo o post dela, pra colocar uma de suas fotos.

Jéssica Cardoso

Essa senhorinha estava tomando café (na verdade era uma Schweppes) junto com outras duas que aparentavam a mesma idade. Ao lado delas, três rapazes tomavam suas cervejas. Nosso olhar "Cartier-Bresson" falou mais alto. A comparação entre os dois trios era linda_ e deixaria a composição da foto tão linda quanto.

_Vai pra alguma mídia?
_Não não...é só trabalho da facul..

_Que pena...


A teve um olhar mais aguçado e conseguiu fazer uma composição diferente. Adorei o azul dessa foto. No final dos clicks uma das senhoras soltou um comentário: "Imagine se elas soubessem quem nós somos..."

Bem...Eu gostaria de saber...Mas isso fica pra outra pauta, se agente esbarrar com elas por aí.
Por enquanto, apenas elogio a foto da Senhorita Cardoso. ;)

(com permissão: Ana Silva)
Texto: JMC

sábado, 6 de junho de 2009

Sobretudo cor-de-rosa

É...talvez seja uma síndrome de Peter Pan, mas eu não consigo entender essa mania de todo mundo querer me fazer adulta. Estou mais pra Sininho: complicada e perfeitinha, revoltada com o que não concorda.
Tudo bem eu tenho 20 anos, o equivalente a um quinto de século. Isso é deprimente e assustador. Por isso prefiro pensar que ainda tenho 20 anos. "Dois ponto zero", pra ser mais precisa. Mas não posso negar que já não sou mais tão criança a ponto de saber tudo, embora eu ainda tenha milhares de porquês rondando a minha mente (igual aquela fase em que agente incomoda os pais questionando tudo e todos). Só que hoje, esses porquês incomodam apenas a mim, e não convém fazê-los. Por que não convém? Ah...você sabe...agora eu já sou uma mulher, trabalho em uma multinacional, estou cursando jornalismo na PUC-PR, não convém perguntinhas bobas do tipo: "Por que as pessoas matam?" "Por que as pessoas se fazem mal?" Isso não convém à uma mulher como eu...!Foi aí que decidi: quem disse que sou mulher? Não estou falando de feminilidade ou homosexualidade, estou falando de valores.
Não quero ser mulher, se isso significar perder a esperança na humanidade, e a cada dia que passa, tenho perdido um pouco mais...
Então veio a história do sobretudo. Ele estava lá na vitrine, cintilando um rosa hipnotizante e encantador: EU quero! Não...eu não posso querer. Uma mulher usando um sobretudo cor-de-rosa? Não não...isso é cor de criança, de menina... não de mulher! Talvez um salmão, ou um "pêssego", até uma cor-de-burro-quando-foge é aceita (seja lá qual for essa cor), mas rosa? Não...
Foi isso que ouvi de amigos e colegas de trabalho.
Insisti. Eles também. É mais uma regra destas que estão escritas nas cabeças das pessoas. Antes estivessem nos papéis: seria mais fácil destruí-las. Mas sou brasileira, e já dizia o Lula: agente não desiste... fui em busca do meu cor-de-rosa flamejante_ que por praga dos coleguinhas, não serviu. Droga. Então me trás aquele roxo. Não serviu. O preto? Necas. O marrom? Não...O cor-de-burro-quando-foge? Nada...Nenhum servia. O shopping inteiro não servia. Ou eu não servia ao shopping inteiro. Quem mandou ser anti-modinha? Seria muito mais fácil comprar aquele casaquinho que "tá todo mundo usando" _ inclusive as mulheres de 20 anos que trabalham nas multinacionais. Mas vá lá querer ser autêntica, e não encontrar nada que sirva.
Tudo bem. Eu não ligo. Comprei o preto hoje, em outra loja. Não ficou perfeito, mas quebra o galho para o modelito social que tenho que usar na segunda-feira.
Mas na minha cabeça, meu sobretudo continua cor-de-rosa-cintilante-flamenjante. Talvez agente precise apenas colorir um pouco mais o nosso mundo...