terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Carnaval...o resgate da verdadeira e valiosa música brasileira..

Segunda-feira, 23/02/09, 23:30, vagando pelos canais de tv, o assunto: Carnaval....
Os desfiles numa emissora, as pontuações em outra, "como colocar o fio da morte para esconder a calcinha" em outra...E de repente, ufa! Na TV Educativa estava minha salvação: a orquestra do Holandês André Rieu.

UAU!

O público era imenso. Fiquei me perguntando se aqui no Brasil aquela quantidade de pessoas iria se dispor a ouvir uma orquestra...

Meu pai sentou-se ao meu lado pra contemplar o espetáculo....O maestro falava em Russo, a legenda era em Inglês e uma tradução fajuta por cima de sua fala, nos fazia entender alguma coisa. Ele estava em 'Bolero de Ravel', passou por 'Edmund' e algumas seleções de música alemã e russa. Muita emoção, muita interpretação em sua regência, e quando resolvia tocar seu violino parecia estar em outra órbita. O show conseguia realmente prender a atenção e nos embalar. Em um pout-pourri selecionadíssimo, três musicistas deixaram os instrumentos de lado para usar a voz...A animação foi tanta, que os trombonistas, bombardinistas, trompistas...viravam os instrumentos de ponta cabeça e usavam suas campanas como chapéu...

Passaram por Carmem Miranda no Tico Tico no fubá....e o público logo se colocou em pé...dançaram, sorriram, se divertiram....

Até que ele cortou a música. Deu uma olhada na expressão dos instrumentistas, percebeu o público extasiado e brincou: "Nem parece que estamos em um concerto...quem fez essa bagunça?" Por isso resolveu atacar de Beethoven: Sinfonia Nº5 só pra esquentar. (você conhece?)

E veio aquela introdução dramática e tensa. Logo no segundo andamento revelou-se a solenidade, a marcha fúnebre (assim descrita no site wikipédia), e antes que os andamentos seguintes pudessem ser executados, uma nota um pouco mais familiar resolveu soar: e eis que começa "Aquarela do Brasil".

O quê? Aquarela do Brasil? Sim! Seguida do Tico Tico da Carmem, a mesma que eu citei ali em cima. Com direito a uns sambinhas e tudo mais...a legenda explicou: "Brasil Melody" e a alegria retornou ao "concerto comportado". O público não conteve as palmas marcando os compassos. Os músicos voltaram a sorrir animadíssimos. E eu pude me alegrar relembrando os carnavais que nunca desfrutei: Aqueles que a minha avó contava, com suas marchinhas e fantasias comportadas...

Mas o que me deixou mais feliz ainda, foi ver o quanto a música brasileira anima outras nações...A verdadeira música brasileira que hoje muitos jovens caracterizam como "chata" e "careta".

Agora se você puder, reflita um pouco a respeito do verdadeiro sentido do Carnaval. Reflita um pouco sobre a qualidade da música que você ouve e lembre-se dos grandes talentos que o Brasil ainda conserva. Se você puder, sinta orgulho de ser brasileiro e fazer parte da nação que ri de seus problemas e embala as outras nações com o seu melhor. (AFS)

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Como acabar com o trote violento e promíscuo?

Sonhamos em entrar em uma boa faculdade durante anos. Muitas vezes sem condições, lutamos e estudamos para realizar este desejo de crescimento profissional, até que fantasiamos um primeiro dia de aula excelente, com boas vindas e confraternizações amigáveis. Mas de uma forma obscura, nós, universitários, nos deparamos com o trote, um método infantil de reunião que só tem como objetivo constranger e humilhar o próximo. Veteranos que talvez por terem passado pelo o trote, tentam vingar com essas atitudes infantis e violentas o que presenciaram no período inicial de suas aulas, e como reação, em um ato involuntário fazem dos primeiros dias de aula de um iniciante, momentos marcados por palavrões, cicatrizes, manchas na roupa e no psicológico dos novos estudantes, que muitas vezes batalharam tanto para chegar naquela tão sonhada universidade, e que em uma ação de incompreensão e vandalismo por parte de antigos alunos, acabam fazendo de um dia tão especial, o mais odiado pelos calouros que realmente esperavam algo construtivo em sua educação.
Estudantes dos cursos de jornalismo, serviço Social, medicina, psicologia, Direto etc, os quais tem como fundamento principal a ajuda à sociedade e ao ser humano, acabam sendo defasados por pessoas irresponsáveis que entram na faculdade para fazer status e a vontade de seus genitores, pais e mães mais inconsequentes ainda, que dão ao filho a liberdade de ação, sem coibir quaisquer ato prejudicial do mesmo, contra seres humanos que tem sonhos a realizar.
Muitos indagam e justificam que o trote é algo para unir a nova geração de determinado curso com os antigos estudantes da mesma disciplina, mas em vez de pensarem em dar as boas vindas com educação ou incentivo à ajuda comunitária e solidária, como algumas faculdades andam fazendo, preferem se divertir e encher a cara à custa dos novos integrantes da instituição e de seus pais.
Ao ler uma matéria da Gazeta do Povo sobre o tão temido trote inconsequente, o jornal pedia sugestões e ideias de como acabar com isto, e eu digo, será que é possível coibir esta ação de violência? Acho que este tipo de iniciativa deve partir dos pais, pois como nossos avós falavam, “a educação vem de berço”. É lá, dentro de casa, que cada pessoa deve aprender como viver em grupo sem passar por cima de ninguém e humilhar os cidadãos que sonham em fazer algo pela sociedade e para si mesmos, ajudar o próximo deve ser a frase de ação, para quem deseja tornar o trote em algo saudável e construtivo para a sociedade.
(JMC)

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Calouras marcadas....

Ele chegou sorrindo...parecia bem receptivo..."Boa noite meninas...sou veterano de vocês e vim convidá-las para o trote que vai acontecer pelos próximos dias..."

Ironicamente eu havia acabado de ler a matéria da Gazeta do Povo de 17/02/09, que retratava aqueles casos absurdos de gente em coma alcoólico ou queimada...fora os que tem que beijar um peixe podre ou rolar em fezes..."O valor do trote é de R$10,00 e vamos fechar um barzinho" _ ele continuou...Eu particularmente tenho um sério problema com essa boca grande, e falo muito sem pensar: "Você acha que eu vou pagar pra ser zoada?" Mas ele continuou sendo o queridinho veterano, jurando de pés juntos que nada de mal nos iria acontecer..."E se agente não for?" Aaah....aí veio a resposta...a temível resposta...."Aah..vocês sabem né..quem não vai fica marcado... como é o seu nome?"(Eu não quis dizer) "Se você não disser seu nome, eu fico na aula até ouvir a chamada, vou descobrir seu nome de qualquer jeito"(esperto ele hein?) Ok..agora ele já sabe...Ana e Jess...as calouras que se recusaram a pagar o trote...estão marcadas...uhm...

Minutos depois entrou uma turminha, com o mesmo sorriso simpático, com a mesma ginga...dizendo que o trote seria legal e que era apenas uma "confraternização" entre as turmas...."E quem não quiser ir, não tem problema, nosso objetivo não é fazer nada de mal..."
Quase convincentes...

Mas veja a ironia dos fatos, no mesmo dia, esperando na "pequena" fila para entrar no tubo e ir pra casa, pudemos assistir de camarote o trote de Ed. Física num barzinho fechado (e com o mesmo intuito de ser apenas uma 'confraternização entre as turmas').
Permitam-me ser um pouco antiquada e careta nos termos, costumo dizer que essa não é a geração certa para mim...mas o que vimos lá dentro era um pessoal bêbado, totalmente sem noção de suas atitudes, totalmente fora de controle, numa orgia vertente...
Em determinado momento, uma caloura de shorts e camiseta foi cercada pelos veteranos que, enquanto jogavam bebidas em sua roupa já encharcada, gritavam: " Caloura vagabunda, eu vou comer.." " eta, eta, eta, vou pegar a caloura e...."(valem as rimas...). Do lado de fora, outras meninas também molhadas, pediam dinheiro aos motoristas que passavam, e uma delas não se inibiu em trocar um beijo na boca por algumas moedas...(alguém aí se lembra qual a definição da palavra Prostituição?).
No trote de 18/02/09, os alunos de Biologia cantavam animados: "sexo, orgia, biologia..." e mais tarde cercaram um garoto, tiraram sua calça e diziam "calouro, viado..."
No trote de Engª Mecânica, três pessoas foram retiradas de ambulância, em coma alcoólico.
Não pude ter "pena" desses calouros, pois eles estavam ali por que quiseram. Da mesma forma que hoje a noite algumas pessoas da nossa turma talvez estejam. Mas depois que dei uma olhada na comunidade de jornalismo no orkut, e vi o baixo nível dos temas que os veteranos postaram referente aos trotes, eu realmente prefiro ficar de fora e manter a minha integridade física e moral.
Mesmo que esteja "marcada" pelo veterano Thiago.
Mesmo que seja a "careta" que não gosta de encher a cara e beijar qualquer um que aparece pela frente.
Calouras sim, mas com os mesmos direitos que todos, e alguns valores que pelo que pude perceber, nem todos desfrutam. (AFS)

** Vale deixar claro que os trotes aqui citados não contaram
com a presença de todos os alunos dos cursos, por isso não podemos generalizar
os estudantes apenas pelo curso que estudam.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Da infância a Violência


Quando pensamos em felicidade temos a perspectiva de imunidade contra a violência. Almejamos conquistar tudo que sonhamos a vida inteira, batalhamos dia a dia atras do que desejamos , nascemos, vivemos e quando criança enxergamos o mundo colorido, as pessoas vestidas de palhaço, e a sociedade como um parque de diversões , e conforme crescemos e vivemos a cada dia esta forma de enxergar o mundo acaba, mas Como?

Será que através de alguma situação que nos relata a violência durante este periodo de descobertas?

Ou pela simples observação de começarmos a entender melhor a vida em grupo?

O fato é que as novas crianças do mundo estão ficando adultas cada vez mais cedo. Estão sendo sobrecarregadas e privadas da tão cobiçada falta de responsabilidade adulta, se isto for resultado de algum trauma ao passar por uma violência na infância tudo pode ser tão impactante que o violentado acaba se tornando o violento, pois a criança reproduz o que vê, sejam coisas boas ou ruins, a infância tem que ser vivida por todos, se ela for traumática a criança ira refletir sua incompreensão no futuro. (JMC)

A violência Voluntária desde a Infância


Ao andar pelas ruas de Curitiba observamos a diversidade cultural de um povo tipicamente antipático para quem observa externamente, caminhando e olhando ao redor, em uma esquina qualquer, observei uma situação até então não vista por mim, uma mulher com os seus trinta anos ao brigar com sua filha, acaba a dando um murro na cabeça, tapa que estalou em meu corpo e no de minha amiga que acompanhava a mesma situação, a reação ao observar isto foi impactante, em minha cabeça sentia as dores daquela criança, que em apenas trinta segundos sentiu em seu coração aquele sentimento de incompreensão por parte de sua genitora.

Fato que comprova os dados da ONU, que apenas em 2004, 19.552 casos de violência doméstica foram registrados em todo o Brasil pelo Laboratório de Estudos da Criança (Lacri) da USP, mesmo sabendo que esta violência é comum e tolerada em várias partes do mundo,segundo um relatório da ONU, naquele instante ao ver a criança sendo violentada em praça publica, percebi que a violência em Curitiba e iniciada na vida dos cidadãos desde a infância, quando a criança observa ou passa por este tipo de constrangimento em sua vida.

Neste meio tão polêmico e quase perdendo a esperança sobre a perspectiva de paz no Mundo, e principalmente em Curitiba, Olhei para o lado e como em um passe de mágica recuperei meu Sonho de um Mundo sem Pessoas Violentas, ao observar varias crianças e adultos com placas distribuindo abraços singelos e carinho para quem o quisesse, que representam o outro lado da historia, talvez se aquela criança tivesse ganhado aquele abraço, naquele instante, em vez de uma pancada Voluntária, ela não teria observado a violência tão próximo dela, e com certeza não teria traumas quando chegasse em sua adolescência.

Este e o contraste de uma sociedade que vive em meio a corrupção, violência, e impunidade, uns exalando paz, e outros refletindo dor e pancadas em seus próprios parentes, espero que no futuro, não tão distante assim, que aquela criança um dia, ao invés de uma pancada, receba um abraço Voluntário de alguém que queira realmente a educar e ensinar como viver em uma sociedade mais justa e humilde.

Link Relacionado com o tema:
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2006/10/362275.shtml

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Enquete...

Faz apenas 4 dias que agente se conhece...E já aprontamos algumas...






Hoje foi o dia da enquete...trabalho de "Redação Jornalística" do professor Cícero...


A Enquete questionava: "Você acha Curitiba uma cidade violenta?"


Entre os 20 que se dispuseram a responder (pois uns três ou quatro preferiram nos ignorar _ ou ficaram com medo de que nós pudéssemos assaltá-los...) ouvimos absurdos e realidades muito distintas. Estávamos no Shopping Palladium, fugindo dos seguranças que nos encaravam e seguiam de vez em quando (será que munidas de dois gravadores, blocos de anotação e dois notebooks apresentávamos algum risco à sociedade?), e conforme os relatos eram gravados eu pude deduzir: Tudo é muito relativo! (e viva o Einstein!).


As pessoas que já sofreram algum tipo de abuso, desde um assalto a mão armada até a história da professora que teve o carro invadido para quebrarem a boneca da filha, consideram a cidade um ambiente de risco total: andam como se estivessem na mira de um atirador de elite.

Já as que nunca tiveram esse tipo de problema, defendem a "capital social" com unhas, dentes e todos os jargões que existem sobre a cidade.

Entrevistamos 4 moradores do Portão. Três disseram que é um bairro sem policiamento, enquanto o último disse que a segurança é perfeita.


Um casal que mora no pinheirinho, se dividiu: ela disse que tudo é muito tranquilo, ele disse que já participou das brigas de gangues...(particularmente, depois que tive de fugir de alguns tiros no terminal, não me sinto tão tranquila quando passo por lá).


As opiniões se dividem, e não é pra menos. Teve quem citou o caso da menina Raquel, teve a moradora do Parolim que disse não ter coragem de andar de ônibus, teve o senhor que veio pra cá porque a cidade é maravilhosa, teve o casal que esperava muito mais da cidade que nacionalmente é conhecida pelo parques ecológicos e o sistema de transporte "modelo".


Cada um na sua e nós duas selecionando as gravações sentadas na praça de alimentação...três copos de refri do Burguer King e algumas digitações...os olhares curiosos...(e eu que achava que a tecnologia já era bem aceita) e algumas brincadeiras com as fotos..agente merecia...


Nossa opinião?Bem..não sei quanto a Jessyca, mas me horrorizou a cena que presenciamos quando estávamos chegando no shopping:


Uma menina dos seus 4 ou 5 anos chorando, aquela típica "manha" das crianças quando não ganham alguma coisa, e sua mãe estalando um tapa em sua cabeça que fez ecoar na minha.


Sim, um estalo. Que tapa! Eu já levei algumas bofetadas da minha mãe, mas aquele tapa (na cabeça!) doeu em nós duas. Isso pra mim é a violência de Curitiba. É a violência do mundo. Quando as pessoas esquecem que os seres vivos sentem dor, esquecem que todos somos iguais, então elas são violentas. Então elas educam seus filhos com tapas que estalam na cabeça_ e mais tarde, culpam esses mesmos filhos, por não terem o sentimento de piedade com os outros.


Agente viu a violência sendo criada na vida daquela menina.


Pelo menos na hora de ir embora, ao sair do shopping, cansadas...nos deparamos com um grupo de jovens com faixas: "Abraços Grátis". Sim...ganhamos abraços! Abraços espontâneos e gentis, sem restrições ou censuras, apenas abraços...eles estavam divulgando um evento chamado "SPIRITival"_ uma referência contrária ao nosso CARNAval...


Fiquei pensando: será que aquela garotinha seria melhor educada se sua mãe lhe desse um abraço ao invés de uma pancada?


Acho que o que falta nas pessoas é exatamente isso: bom senso e alguns abraços... então quem sabe a violência não só em Curitiba mas no mundo todo, fosse extinta. (AFS)

Reticências...

Omissão daquilo que se devia ou podia dizer, silêncio voluntário (reticências)

Há alguma coisa que me atrai nesses três pontinhos: Reticências.
Não sei se são suas formas arredondadas ou a maneira como o espaço dado estre os três parece simetricamente planejado, embora tenham sido manuscritos.
Gosto de enfeitá-los ou protejê-los com parênteses ou colchetes, não sei se me é me permitido, mas eu uso apenas como enfeite. Creio porém que essa atração se dá pelo mistério que eles representam. Como se fossem três crianças, brincando no meio de uma frase, levam aquilo que deveria ser dito e deixam que a nossa mente trabalhe um pouquinho. Esse silêncio que os três pontinhos transmitem, trás um suspense, uma dúvida. Eu sempre fico pensando: o que o autor quis dizer com isso afinal de contas?Oras, afinal de contas, ele não quis dizer, e preferiu ficar nas reticências.....
Por igual quando alguém pede que eu me defina, eu prefiro ficar nas reticências....elas são tão encantadoras! Talvez elas representem os meus defeitos (aqueles que eu realmente prefiro não falar), ou apenas deixem a frase um pouco mais interessante, com a dúvida eterna, com a vontade de querer ir até o fim_ mas sem saber qual é o final.E quantas coisas podem caber dentro destes três pontinhos? Quantas informações? Quantas risadas? As vezes é melhor deixar apenas a mente fluir e não ser acusado: "Bem, eu não disse nada, foi você quem pensou", sim, foram as reticências, foram elas que fizeram você pensar, foram elas que continuaram a frase do jeito que você preferiu, uau! Elas são praticamente a liberdade! Elas te permitem rir, sem que os outros saibam do quê. Permitem continuar a rima, continuar a idéia, o raciocínio. E você pode até mesmo sair da linha de pensamento que estava sendo seguido, se preferir simplesmente seguir a sua linha!O maravilhoso universo de "time is money" não nos deixa ter alguns minutos de silêncio. Gosto de fazer o meu momento de reticências. Gosto de esquecer das pessoas, das palavras (ok, eu amo as palavras, mas até mesmo elas me sufocam por estarem presente diariamente, impreterivelmente). Por isso preciso desses momentos, momentos de não dizer. As pessoas estão sempre buscando desculpas, soluções, estão sempre se explicando, correndo, e eu? Aqui...em minhas reticências...( e o final você é quem faz_ eu não poderia deixar de usá-las!)
(AFS)