sábado, 28 de março de 2009

Garagem do Rock - Um olhar diferente

A preparação foi difícil: foram apenas 2 meses e 20 dias de ensaio, no calor de 40ºC do Rio de Janeiro na sala de uma casa comum. Um dos atores ensaiou apenas 7 dias. Outro teve de aprender a tocar baixo especialmente para a atuação. Você apostaria nessa idéia?

Pois os atores Cadu Scheffer, Karlo Caruso, Allan Santos, Orlando Soares e Cristiano Martins, com o apoio do diretor Diego Esteve, apostaram, e dia 21/03/09 estreavam no teatro Lala Schneider a peça “Garagem do Rock”_ com direito à casa cheia e aplausos em pé.
Cadu desenvolveu o tema há dois anos: “Um dia comentei com Karlo e as idéias começaram a surgir” _conta ele orgulhoso.
“Fizemos um texto simples, não esperávamos tanta receptividade”.

Foram quatro dias de atuação no Festival de Curitiba, que para os atores já não era novidade: Cadu estreou no teatro durante o Festival com a comédia “Servidor de dois anos”, Orlando, com a peça “Raul fora da Lei” e Karlo esteve no festival com o espetáculo “Drácula e a dança dos vampiros”. Os dois e Cristiano fizeram curso de teatro no Lala, motivo de alegria ainda maior: “Estrear nosso primeiro filho aqui, é uma honra muito grande” diz Karlo.

Apesar de terem assinado o roteiro, eles garantem que cada personagem teve um pouco da criação dos próprios atores. Orlando por exemplo, escreveu uma das músicas, Allan fez um monólogo e Cristiano criou as falas de um de seus personagens.
O grupo se conheceu através das artes cênicas e hoje, Orlando, Cadu e Karlo moram juntos no Rio. Cristiano, formado em advocacia, é de Registro, e Allan, que é músico, veio de São Paulo e viaja entre as duas cidades.
O espetáculo mostra as dificuldades que uma banda normalmente enfrenta no início da carreira, além de estarem à procura de um vocalista e encararem figuras realmente diferentes competindo pela vaga.

Para o engenheiro Daniel Alves Freire a boa atuação dos garotos foi fundamental: “O pessoal mandou bem, a peça é bem bolada e retrata questões como companheirismo” Seu irmão Filipe, completa: “ Excelente. É a primeira vez que venho ao teatro e me surpreendi, não esperava tanto”.

Para Cadu, o sucesso se deu ao fato do povo curitibano estar mais ligado ao estilo musical da peça “Nosso desafio está no Rio de Janeiro, onde não há tantos roqueiros”.

Ficou com vontade de assistir? Pois o quinteto pretende passar por Registro, Ponta Grossa e Ilha Grande, além da temporada no Rio, mas prometem voltar à Curitiba. O jeito é esperar. Prometo divulgar quando eles estiverem de volta_ e certamente estarei mais uma vez na primeira fileira! (AFS)



Notícia fresquinha:

01, 02, 03, 09 e 10 de MAIO - Teatro João Luis Fiani - 21h

Quem ficou só na vontade, ou quem tá afim de assisitir novamente, não perca!

sábado, 21 de março de 2009

Festival de Curitiba: Você vai?

Prometo fazer um texto mais amplo assim que o festival estiver nos "finalmentes".

Por enquanto gostaria de fazer duas indicações de algumas peças que tenho acompanhado nesses 5 dias do evento.

A Primeira: "Aquela Mulher" com a Jornalísta (prefiro esse termo ao invés de todos os outros que os tietes costumam agregar) Marília Gabriela. Tive a oportunidade de conversar rapidamente com a loira ilustre e entre fotos e autógrafos ela se mostrou uma pessoa realmente fantástica. O monólogo escrito pelo angolano Jose Eduardo Agualusa, tráz a estreia de Antonio Fagundes como diretor, e marca o segundo espetáculo do gênero na carreira de Gabi. Prestes a assumir a presidência de uma grande nação, a personagem vaga pelas lembranças de sua vida, entre um amor traído, perdoado e ressentido. De certa forma feminista, mas trata também dos valores sociais perdidos ao longo da evolução humana. Vale a pena conferir!
Mostra 2009 - 22/03 - 21:00, 23/03 - 21:00 - Teatro Positivo (Pequeno Auditório) - Rua Professor Pedro V. Parigot de Souza, 5300 - Mossunguê - R$ 40,00 (inteira) / R$ 20,00 (meia)

A Segunda (e não menos importante): "Garagem do Rock" no teatro Lala Schneider. A história de uma banda em busca de um novo vocal, me remete à histórias de alguns amigos (e minha inclusive) nos problemas que o ato de "fazer" música engloba. Com muita sátira, boas risadas e muita música ao vivo (boa_diga-se de passagem), o espetáculo conta a história de três amigos em busca de seu sonho. Se você gosta do rock que marcou gerações (e como diz um dos personagens, hoje é um vovô de 60 anos que corre pelo Parque Barigui), reserve um tempo em sua agenda e confira esse espetáculo fantástico. A qualidade, eu garanto!
Fringe -22/03 - 00:00, 23/03 - 18:00, 24/03 - 21:00 - Teatro Lala Schneider - Rua treze de maio, 629 - Largo da Ordem - R$ 20,00 (inteira) / R$ 10,00 (meia)
(AFS)

Vo di busão....vo di busão...

Fugindo totalmente dos títulos sugeridos nas aulas de redação, vou ilustrando esse texto com uma foto no mínimo, diferente...
Era mais um fim de semana normal, em que nós, universitárias normais, estávamos indo fazer um trabalho normal (que vale uma nota fora da normalidade...). Entra no ligeirinho, atrasadas_ como sempre, acha um lugarzinho e dá-lhe conversar, já que a "viagem" até Curitiba é longa.

Mas no meio do caminho tinha um passageiro. Sim, tinha um passageiro no meio do caminho. Aliás, vários, mas este era especial. Sentindo-se completamente a vontade, ele tira seus sapatos (se é que usava sapatos) e se esparrama pelo banco do ônibus, desinibido, descansando, descarado. Não tinha como resistir: a cyber shot falou mais alto, e em poucos minutos lá estávamos nós disfarçando pra conseguir o melhor ângulo.


Por favor, não entendam mal: o objetivo não é expor o cara, nem fazer papel de jornalista sem assunto (tipo "Pânico na TV"), mas a pauta em questão é: Será que o transporte público de Curitiba é tão ruim quanto alguns usuários falam?


Ok, a resposta vem na próxima foto.


Já era noite, do mesmo domingo normal do trabalho normal, e um ônibus lotado de maneira assustadora. É engraçado como o instinto manda as pessoas se segurarem nos ônibus, mesmo que não haja lugar para onde cair...Interessante! E mais uma vez, a cyber parecia gritar: Clica, clica, clica! O objetivo dessa vez? Fazer você pensar caro leitor! Só estou jogando aqui uma pequena analogia, que talvez possa soar como crítica. Pelo menos em relação às lotações dos ônibus, tudo varia de acordo com os horários (e como sugestão aos logísticos do transporte: coloquem AINDA MAIS veículos em movimento em horário de pico... pois a atual quantidade não está dando conta). Sim, era esse o objetivo...trabalhar em sua mente...mas a pauta ainda não estava boa o suficiente. Talvez ainda estivesse faltando algum acontecimento realmente marcante naquele dia. E eis que a porta 2 do biarticulado "Pinheirinho-Rui Barbosa" começar a expelir fumaça. (tente ver o ônibus, ele aparece na foto abaixo por trás daquela nuvem azul) "Estourou a caixa de óleo"_ explicou mais tarde um dos passageiros mais informados. Mas na hora em que a fumaça tomou conta do busão, os gritos "fogo, fogo" foram inevitáveis, ainda que não existisse fogo algum, fato que o pobre motorista tentou explicar inutilmente. O povo todo desceu pelas plataformas e a fumaça nos fez manter distância para poder respirar.

Ok senhores logísticos: eu só ia fazer uma pequena crítica solicitando alguns onibuzinhos a mais no horários de maior movimento...mas me digam: quem foi que vistoriou aquele biarticulado antes dele estar circulando alegremente (e abarrotadamente) pelas ruas de Curitiba? O sistema de transporte da capital é sem dúvida, referência nacional. Mas alguns cuidados simples devem ter uma maior atenção, para assegurar que os R$2,20 (ou nesse caso o R$1,00) de cada passageiro valha pelo menos sua segurança e bem estar. (AFS)

quinta-feira, 12 de março de 2009

O DIREITO DA MULHER E O PRECONCEITO DOS HOMENS.



O direito a igualdade é defendido desde os primórdios pelas mulheres que buscam a liberdade de ação e reação no meio em que vivemos sem serem taxadas nem discriminadas pelas suas relações, Mary Wolstonecraft escreveu um dos grandes clássicos da literatura feminista, A Reivindicação dos Direitos da Mulher, onde defendia Os direitos da mulher na sociedade, com a sua inserção igualitária no trabalho onde fosse aproveitado seu potencial humano, potencial que nos mulheres possuímos, e só precisamos das mesmas oportunidades dos homens em atividades consideradas masculinas.
Como ser policial sem ser discriminada ou ser o motivo de riso na corporação, de ser privada de varias ocorrências por ser mulher, de trabalhar como Policial Rodoviária apreendendo carros e motoristas homens que não sabem dirigir, e ao realizarem tal trabalho serem ofendidas em serviço com frases como, Mulher no Volante perigo constante, ou Mulher loira , mulher burra, o direito existe mais o reconhecimento de muitos homens e inexistente.
Devemos continuar lutando pra acabar com esta idéia de submissão ao sexo masculino, Pois somos seres humanos, a muito tempo fomos espancadas por maridos inconseqüentes que sabiam da impunidade existente, e agora com Lei Maria da Penha a violência ainda continua, mas escondida das autoridades por mulheres amedrontadas e ameaçadas,e muitas vezes isto acaba com resultados piores do que imaginamos, Como o caso da Menina Eloa, que foi assassinada e espancada por seu namorado, falta a conscientização dos homens de que sentimos dor, temos sentimentos, e precisamos de independência financeira, mais o que queremos mais ainda e de compreensão e amor.(JMC)

MULHERES GURREIRAS EM UM MUNDO MACHISTA


Dia oito de março dia mundial das mulheres, mas muitas pessoas esquecem que este dia já foi marcado por muita dor e sofrimento, por uma luta que tinha o propósito de criar os direitos da mulher no trabalho e na sociedade.
Hoje em dia podemos dizer que já conquistamos este direito no Mundo atual, mais ainda vivemos em uma sociedade preconceituosa que tem uma idéia de que a mulher deve ser submissa ao homem.
A mulher desde 1945 tem o direito a ser respeitada e tratada igual ao sexo masculino, sem ser considerada um sexo frágil , mais o preconceito existe. Um exemplo são as meninas adolescentes que desde novas já sentem esta diferença social em suas vidas , pois sabemos que quando uma menina pratica relação sexual com um menino por semana ela é taxada por muitas pessoas como uma mulher de poucos princípios, mais já o homem continua sendo bem visto pelos outros como um “garanhão” que faz o que é certo, pois é um “Homem”.
Também existem casos em países como Índia em que as mulheres têm sempre que ser submissas e obedientes aos seus maridos. E as autoridades fazem vista grossa às maiores atrocidades cometidas a elas, como por exemplo, o fato de o homem cobrir com líquido inflamável e atear fogo à esposa.
Ele é como se fosse dono dela. E a mulher é como se fosse uma mercadoria, um objeto, que ele pode utilizar como bem entender e do qual pode se desfazer, se por algum motivo não a quiser mais.
Preconceito que acaba aumentando e flagelando a imagem de nós, mulheres que buscamos igualdade em tudo que realizamos, pois também somos capazes de pensar, de dirigir com competência, de amar, de brigar, e além disto somos as únicas capazes de sentir dor ao dar a Luz, e menstruar a cada trinta dias, de sentir cólicas e mesmo assim amamentar nossos filhos, somos guerreiras e buscamos apenas o reconhecimento da força e inteligência nesta sociedade machista onde vivemos.
(JMC)

quarta-feira, 4 de março de 2009

O contraste de uma sociedade sem amor..



Presenciando o noticiário na TV , percebi como as pessoas estão se acabando, e acabando com os outros. No carnaval a alegria instantânea levou mais de vinte e seis mortos em Curitiba e região metropolitana , onde fica o sentimento ao próximo nestes dados?, Serão apenas mais 26 corpos? Mais 26 caixões para as funerárias lucrarem? Ou apenas estatísticas e números?
A dor é cada vez mais comum, e vem se tornado o cotidiano da sociedade, cada vez mais nos acostumamos com isso, e achamos comum e normal quando ocorre um assassinato. A noticia nem nos causa espanto, e sim se torna apenas mais uma novidade, como o nova receita de culinária que aprendemos no mesmo programa que anunciou tal violência, e eu me pergunto, qual a justificativa para isso?
Será que o ser humano quer fazer justiça com as próprias mãos, ou apenas se divertir sem responsabilidade. Quando conversamos com alguém sobre assalto a idéia é a mesma, `os assassinos tem que morrer´´, mais nunca paramos pra pensar que se não acreditarmos na recuperação de alguém e desejarmos morte pra outro ser, a violência vai virar um ciclo vicioso, onde iremos matar para vingar o morte de alguém, e iremos morrer para vingar a morte de quem matamos, um rodízio cada vez mais comum em nossas vidas. Só que o ser humano sente dor, sofre,e não é imune a nada. Todos os bandidos como nós tem sentimentos e família, não estou de forma alguma defendo quem tem este tipo de atitude, estou apenas indagando minha indignação pela falta de sentimento e amor nos corações de todos que vivem em uma sociedade, a qual esta exalando violência, quanto mais pensarmos como bandidos, seremos também inconseqüentes diante de tanta falta de amor.
O ser humano deve chorar quando sentir vontade, e ser consciente porque se violência gera violência, devemos mudar este dialeto, e pensar que carinho, sofrimento, indignação e amor, devem gerar Paz, pois o que não queremos para nós, devemos evitar de fazer com os outros, Paz , apenas paz pela vida e por quem já sofreu demais.

(JMC)