segunda-feira, 27 de julho de 2009

Allan Santos...um nome para música romântica...

E já que falamos em mudança no post lá em baixo... já faz algum tempo que temos um projeto para publicar aqui no blog.
Como estudantes de jornalismo, queremos cada vez mais "praticar" as técnicas de reportagens e entrevistas aprendidas na faculdade. Por isso, vamos ter por aqui, uma vez por mês, uma entrevista com músicos, atores, professores e até desconhecidos _ por que não?
Enfim, personalidades que tem algo a acrescentar à sociedade e merecem divulgar seu trabalho.
Na primeira reportagem do gênero, Allan Santos, ator (ele já esteve por aqui na matéria Garagem do Rock), compositor e músico, fala do início de sua carreira, das dificuldades enfrentadas e das referências musicais que influenciaram seu estilo romântico.

O início foi na Igreja Cristã Evangélica de Praia Grande, onde fazia teatro e tocava na banda de louvor. Com uma família inteira de cantores, aprendeu a arte com a irmã, que já havia aprendido com a mãe.
O curso de interpretação foi no Rio de Janeiro, e as aulas de intrumento e canto, foram só algumas: "Quando eu tinha uns 16 anos meu pai me deu uma bateria e eu fiquei maluco. Já tinha uma noção de violão e fiz algumas aulas de piano e bateria, mas por pouco tempo. O resto aprendi olhando".
Assim começava a carreira de Allan Santos, 27, que hoje emplaca seus sucessos nos barzinhos do Rio e São Paulo, e aguarda parcerias para mostrar seu talento na capital paranaense.
O estilo romântico, garante que é próprio da personalidade. "Na verdade, não sou muito bom com palavras, assim de chegar e me declarar ou dizer o que sinto. Vejo na música uma válvula de escape", disse ele, que começou a escrever suas músicas para uma "namoradinha" e não parou mais.
As influências musicais vieram de Djavan à Paralamas do Sucesso, passando por Ed Mota, Gilberto Gil, Skank e Chico Buarque,
No início, ainda sofreu com a pressão de não seguir uma carreira gospel, mas hoje tem o apoio da família.
Com dois cd's gravados, o primeiro "Preconceito" em 2000/2001, e o recente "Dois Faróis", 2006/2007 espera divulgar cada vez mais seu trabalho pelo Brasil.



Perfil:
Musica:
Tudo

Familia
Base

Deus
Além de tudo


Amigos
Familia

Amor
Plenitude



Fundamental

Um sonho
Não dexar de sonhar nunca

Do que se arrepende
De nao ter amado mais


Do qe não se arrepende
De correr atraz de um sonho

Se o mundo fosse acabar amanhã...o q não deixaria de fazer hj?
Dizer aos meus pais que eu os amo





Fofo né? Vale a pena conferir os vídeos do You Tube e os links:



http://allansantos.musicblog.com.br/

www.myspace.com/allansts




(AFS)

domingo, 26 de julho de 2009

Refletindo sobre os Direitos e a informação aos jovens.


Pensando no que poderia escrever para postar para vocês meus caros companheiros, acabei me confrontando e tentando entender a adolescência dos nossos novos adultos do futuro. A fase tão temida por pais e tão amada pelos jovens, mas o que podemos fazer para tentar mostrar a eles sua importância e valor na sociedade?
Quase nada.
Pois é, a sociedade vem sendo esquecida por políticos que só pensam em seu beneficio próprio, segundo o ministério da saúde existem 54 milhões de cidadãos brasileiros, na faixa etária de 10 a 24 anos, milhões de cidadãos que passam por precariedade ao tentar se consultar, a se informar melhor sobre as mudanças da puberdade e a tirar duvidas sobre as novas descobertas que a juventude coloca a sua frente.
Fase em que os jovens passam por mudanças emocionais, que transformam a criança em adolescente, ou seja: o jovem de hoje será o adulto de amanhã, se ele não for orientado bem encaminhado, e educado durante a adolescência, o resultado pode vir depois, gerando a assim violência, e mesmo sabendo que o estatuto da criança e do adolescente criado no dia 12 de outubro de 1990 defende TODOS estes itens, a nossa realidade é bem diferente.
Por exemplo, no caso da masturbação, que é algo normal nesta fase, os meninos são alertados desde de criança sobre isto, mas as meninas não sabem, não são muitas vezes informadas que é normal na fase da adolescência ocorrer isso, tanto no sexo masculino, quanto o feminino, pois ela é um fator fisiológico que faz parte da vida das pessoas desde a infância e, na adolescência, se intensifica com a redescoberta de sensações, tanto individualmente quanto em dupla ou em grupo, os jovens tem necessidades de informação variada sobre assuntos sobre sexualidade, sobre prevenção, educação e sobre seus direitos, pois mesmo em tempos da super informação, com a internet, a globalização, a pouca censura nos meios de comunicação de massa, os seus direitos são muitas vezes esquecidos, ou pouco lembrados, e além disto há um apelo sexual frequente e precoce, em novelas, filmes e programas, expondo os jovens a situações ainda não bem compreendidas e esclarecidas a eles, devemos tentar e sempre procurar se interar sobre esses assuntos para repassarmos aos jovens com segurança os perigos de um sexo sem camisinha, do preconceito e da violência.
O JOVEM , COMO TODA A SOCIEDADE TEM O DIREITO DE SER ORIENTADO E EDUCADO PARA ENFRENTAR A VIDA COM RESPONSABILIDADE, E ASSIM AJUDAR A CONSTRUIR UM MUNDO MELHOR PARA NOSSOS FILHOS.
JMC

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Um obrigado especial

Já dizia um texto que circula pelos e-mails, cuja autoria se perde entre Vinicius de Moraes e Garth Henrichs:
"Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos".
E não sabem mesmo.
Não que eu não diga, as vezes até me sinto um pouco chata com aqueles depoimentos orkuteiros ou mensagens no celular em uma manhã sem nada para fazer, mas acho que nunca será o suficiente. Acho que nunca vou conseguir mensurar o tamanho da importância que cada um deles tem em minha vida.
Por que cada um tem um detalhe que faz a diferença.
Tive aquelas que andavam de bicicleta pelo bairro todo, e terminavam o dia brincando de barbie comigo.
Teve aquela que me ouviu quando eu dei o meu primeiro beijo _ e mais tarde me abraçou me ouvindo falar da traição.
Teve aquele que insistiu para eu entrar na banda que hoje é minha segunda família.
A galera do basquete, do teatro, do curso de mecatrônica, do inglês, da gazeta, da tv, do trabalho, do ônibus, do acampamento, da escola, da faculdade, da rua, da igreja, da banda....
Teve aquele que foi à minha casa bater palma pacientemente contando compassos para eu aprender a ler partitura.
Teve uma outra que pulou comigo na piscina de lama da federal quando passamos no vestibular.
Um outro me aconselhava quando eu me apaixonei pela pessoa errada _ e quantas vezes eu briguei com ele, sem entender que ele só queria o meu bem..
Alguns, vez ou outra, eu vi chorar, outros secaram minhas lágrimas ou choraram junto, quando o motivo era bom.
Teve aquelas que foram ao velório da minha avó, só para me dar um abraço e dizer que ia ficar tudo bem.
Teve um outro, ou outros, que me tiraram do sério algumas vezes.
E teve ainda aqueles que eu nem sabia que eram meus amigos.
Em alguns eu me espelhava e tinha até uma 'boa inveja', queria ser igual em tudo, até me descobrir incapaz.
E ainda descobri que servia de exemplo e tentei fazer entender que ninguém é igual a ninguém, nem deve ser.
Tenho hoje uma coleção de amigos invejável. Cada um especial à sua maneira.
Ainda tenho amigos de divisão de sonhos, de divisão de lanche, de divisão de lugar no ônibus.
Ainda tenho amigos de oração, de conselhos, de colo ou ombro quando preciso.
Tenho ainda aqueles que me ligam só de vez enquando, e não fazem idéia da importância dessa ligação.
As conversas sobre tudo e todos. Os segredos confidenciados. As brincadieras mais divertidas, mesmo depois de 'crescida'.
À todos os meus amigos, um muito obrigado do tamanho do amor que sinto por cada um. Não caberiam em um texto seus nomes e nem seria justo mencioná-los e correr o risco de a memória deixar passar despercebido algum deles.
Mas quem eu sou hoje, tem um pouco de cada um desses grandes amigos que um dia passaram pela minha vida e a transformaram de alguma forma.


Dia 20 de julho - Dia Internacional da Amizade

segunda-feira, 13 de julho de 2009

mUDAR

Sim...o título está ao contrário, e não, não foi um erro de digitação. É só uma provocação, daquelas automáticas, ou vai dizer que você não estranhou esse título "errado"?
Errado? Porquê? Só por que aprendemos desde pequenos que a primeira letra do título tem que ser maiúscula? Regras...quantas regras...Não somente gramaticais, mas filosóficas, de ordem social, de "modos" perante os familiares, vizinhos e estranhos _ tanto faz.
Nossos pais enchem as nossas cabeças com elas: as regras.
É errado tomar sorvete no frio, é errado pôr os pés no sofá, é errado chegar tarde, é errado gostar de alguém que não "condiz" com sua situação_econômica, religiosa ou etária.
É errado por quê?
Estou eu novamente girando no universo infantil, cheio das perguntas.
Um universo que não deveria deixar de existir até mesmo dentro dos adultos. Você já reparou que passamos muito mais tempo na fase adulta do que na infantil em nossas vidas? E cá entre nós, eu trocaria o escritório, os e-mails, as reuniões, as contas e responsabilidades pelas brincadeiras até as nove da noite na frente de casa, sem problemas. Sem olhar para trás... Mas vai vendo que isso tudo durou cerca de 12 anos e acabou há 7... Agora tenho ainda pelo menos mais uns 30 para não olhar para trás e ser exemplo em tudo sem errar.
Erro sim. De propósito, de vontade ou de inocência.
Se não errar, que graça tem viver?

Desafio da semana: MuDaR.
Em tudo, ou em algo_como preferir.
Só é proibido ficar nessa rotina sem sair um pouquinho do compasso.
Você pode.
Eu? Já comecei (e não foi apenas com o título)


"Muda, que quando agente muda o mundo muda com agente
Agente muda o mundo na mudança da mente
E quando agente muda agente anda pra frente
E quando agente manda niguém manda na gente
Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura
Na mudança de postura agente fica mais seguro
Na mudança do presente agente molda o futuro..." (Gabriel O Pensador)

sábado, 4 de julho de 2009

Infelizes coincidências...

Foi uma série delas que aterrorizou a sexta-feira de minha família.
Tudo bem: “aterrorizou” é forte e sensacionalista, mas hão de concordar comigo quando souberem do ocorrido.
Começou logo cedo, acordei atrasada como sempre. Perdi o ônibus, como sempre, mas esporádico foi o ônibus seguinte também ter se atrasado_ colaborando com as minhas 3 horas de atraso. OK, fico até mais tarde e reponho as horas perdidas. Vou sair as 20h.
Tudo certo. Toda sexta as aulas são no campus de comunicação social e meu super herói_ que atende por pai_ me busca, já que o ponto de ônibus fica longe do campus e o caminho até ele se torna perigoso depois das 22h.
Mas nessa sexta eu não tinha aula, as férias já começavam a colorir as minhas noites_ e meu atraso matutino desbotou o colorido da primeira delas.
Aos fatos: as 20h dou uma olhada no horário do coletivo e descubro que o próximo só passa dali uma hora. Ficar no trabalho até as 21h não era nada convidativo e pegar ônibus nesse horário _ e por aquelas redondezas_ menos ainda. Decidido: fico até as 22h e o super herói dá uma passadinha por ali para me levar para casa. É mais seguro e garante umas horas extras.
_'Tá bom _ disse a mãe.
_'Tá bom _ disse o pai.
E o trabalho segue... Liguei para minha irmã que, em Joinville, cuidava de tratar de sua mudança. Ela vem hoje para Curitiba. Alguns minutos depois, o telefone toca:
_ Denso do Brasil, Ana, boa noite...?
_ Filha! Você ta aí na Denso? Ta Tudo bem?
_ Sim pai, combinamos que você vem me buscar as dez não é?
_ É, mas ligaram pra mim. Era a sua voz, chorando. Não sai daí! Me espera que eu vou ter buscar!
Calma, calma. Eu não estava entendendo nada. Aí ele explicou. Golpe barato dos bandidinhos sem-vergonha. Antigamente bandido assaltava à mão armada, arriscava a vida. Agora querem ganhar dinheiro sem sair de casa. Safados.
Uma garota ligou para meu pai (no trabalho), chorando, dizendo que tinha sido assaltada, implorando por ajuda. Diz meu rei que a voz era minha e ele já ia bronquear (eu não disse que ia te buscar? Porque saiu mais cedo?) quando um homem pegou o telefone da garota:
_Tá tudo bem meu senhor. Agente ta com ela e só quer o dinheiro. 30 mil. Fica sossegado que ela ta bem. Só queremos o dinheiro.
Mistura de desespero e desconfiança. Enquanto tentava negociar com o seqüestrador, meu pai foi sinalizando para um colega de trabalho ligar no meu celular.
_ E não liga no celular dela senão agente mata.
Ah! Ótimo! Bandidinho esperto. Meu pai era mais. Ligou pra Denso:
_ Denso do Brasil, Ana, boa noite...?
Acabou pro bandido ali. Meu pai desligou na cara. Boa, meu velho! Levei bronca sem saber por quê. Algo do tipo: “Eu falei pra você não sair daí! Não invente de sair mais cedo!”. OK, to aqui trabalhando, ouvindo Jason Mraz e tomando chazinho. Sozinha.
Dali, liga minha mãe, não existe só uma filha na família e embora há meia hora eu tivesse falado com minha irmã _ muito segura ao lado do meu cunhado encaixotando a casa toda_ o (mal) dito celular agora teimava em chamar sem ninguém atender.
_ Liga pra ela, vê se está tudo bem.
Mas como? Se ninguém atende? Brilhante idéia: liguei para meu cunhado Eles estranharam uma segunda ligação na mesma noite só pra saber como estavam. Mas esclarecidos ambos os lados: o nosso e o do celular não atendido que jazia esquecido entre as caixas enquanto eles deram uma “saidinha”. Infelizes coincidências eu não ter ido a aula, ficar até muito mais tarde no trabalho, o celular dela não ter atendido...
Mas o bandido não contava com a astúcia da família Silva (do contrário, meu pai teria vendido o carro, a casa e até o filhote de pastor alemão em troca dos 30 mil para salvar minha irmã ou eu). Por favor, se alguém ligar pra você com esse papinho, dê um jeito de falar com a suposta vítima. O interesse do sequestrador é o dinheiro, se você desligar e o sequestro for real, eles vão retornar a ligação, com certeza.
Em tempo: a ligação foi a cobrar. Vamos ver a conta telefônica pra denunciar o número remetente pois, como havia uma voz feminina na ligação, é provável que não tenha vindo de uma cadeia como normalmente acontece. Mas confesso que estou com uma baita vontade de ligar e dizer: “OOo mané, mexeu com a família errada...aqui existe comunicação...”

AFS