sexta-feira, 10 de junho de 2011

É. Tentamos

Não foi dessa vez, gente. Dividi com vocês todo o orgulho de ser finalista e divido agora o desgosto da derrota (nossa, que drama). Brincadeira. Derrota nada. Já tinha dito nos textos anteriores qual era o nosso verdadeiro prêmio e ele continua intacto. A Lu definiu a história toda em uma brincadeira que faz muito sentido, na verdade: "Ganhamos? Ganhamos... ganhamos só experiência" hihi. E é.

Ficamos empatadas em 3º lugar, com a incrível capacidade de empatar com nós mesmas na categoria "Reportagem para televisão" com as matérias "Animais: Amor x Descaso" e "Trabalho Informal". Na categoria "Projeto jornalístico livre" empatamos, também em terceiro, com um grupo da Opet, cujo trabalho chamava "Expressões de Fé".

Mas, no final das contas, foi divertido. O importante mesmo é tudo aquilo que já escrevemos nos textos abaixo (e eu não vou repetir aqui, ok?). É C-L-A-R-O que o que a gente queria mesmo era ganhar. Era pegar aquele troféu (como diz a Suyanne: pra quê que a gente quer aquele troço em casa, né?) e gritar: "We are the champions, my frieeeends!!!" Mas, não foi desta vez.

Um bjo no coração de vocês que torceram, vibraram e ficaram apreensivos com a gente. Quem sabe, ano que vem tem mais. Porque só vamos parar no dia em que chegar o sucESSO (dá licença, deixa eu sonhar?).

=D

@anaflasilva

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Um sonho realizado

Só o fato de sermos finalistas do “Prêmio Sangue Novo” já é muito gratificante. Como minha amiga Ana já disse: o sonho de muitos jornalistas é de mudar o mundo, mas quando nos deparamos com a realidade, percebemos que o mundo é quem nos muda.

A maior lição que tivemos no decorrer das produções de nossos trabalhos foi a de ACREDITAR, pois por mais malucas que nossas ideias parecessem, a gente sempre acreditava que tudo poderia dar certo. Nós não escolhíamos o mas fácil e sim o que tínhamos vontade de fazer .

É engraçado afirmar isso agora, mas foi bem assim!

No programa “Você tem Fome de quê?” ficamos mais de uma semana pensando em como montar um “bar” dentro dos estúdios da PUC. Chegamos a fazer orçamentos com marceneiros, fomos em vários locais que faziam locação de móveis, e, no final das contas, com pouco dinheiro e muita vontade, acabamos tendo de nos superar. Uma caixa de madeira com um pano vermelho por cima virou um balcão de bar, umas caixas que eram utilizadas para construção se transformaram em um armário, e grande parte dos utensílios deste armário vieram da casa da nossa amiga Luciane =).

Superação total, nem a gente acreditou no resultado final.

O que acham?

Na matéria sobre os animais abandonados, me lembro que nós mesmos achávamos o tema muito “batido”. Mesmo assim, levamos a ideia para frente. No final, todos se emocionaram com o resultado, até aqueles que não gostavam muito de cachorros e gatos.

Na reportagem especial, que foi sobre o trabalho informal, conhecemos muitas pessoas bacanas que ganham a vida nas ruas da cidade, pessoas humildes que na correria do nosso dia a dia nem percebemos. Dona Lurdes foi uma delas, linda e simpática cativou a todos.

Obrigada a todos que nos ajudaram a conquistar mais esta vitória!

Acredito que o maior reconhecimento que podíamos ter já temos, e a certeza que fica é a de um trabalho bem feito. Com ou sem primeiro lugar tudo valeu a pena.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Somos finalistas!

Na última quarta-feira, 1º de junho de 2011, meu coraçãozinho se encheu de alegria e muito amor. O Sindijor PR (Sindicato dos Jornalistas do Paraná) divulgou a lista dos finalistas que concorrem ao Prêmio Sangue Novo, promovido pelo próprio sindicato, que avalia e julga trabalhos acadêmicos de universidades de todo o estado. Nossa "turma" (apelido carinhoso dado ao nosso grupo de trabalhos pela Prisciely, e que conta também com a Jéssyca, a Bárbara, a Luciane e, recentemente, o Ricardo e o Alex) emplacou três trabalhos em duas categorias à espera da premiação. Tem como não amar?

Rola, é claro, todo um orgulho de estar representando a universidade (além dos nossos projetos, apenas mais dois da PUC foram classificados) e a galera da nossa sala (que fez ótimos trabalhos também e inscreveu muitos, mas não classificaram), mas o mais bonito de tudo isso é que os temas das nossas matérias e do nosso programa são todos de cunho social. Ki Lindo!

Ok, não vamos ser hipócritas e vir com um papinho de "fizemos esta matéria pensando em ajudar as pessoas e blá, blá, blá". Na época, fizemos a matéria pensando em nos ajudar a ganhar notas (briiiinks!). Sem bobeira: as matérias deram muito trabalho e mostram o trabalho lindo de outras pessoas. Acho que é isso que vale, sabe?

Para vocês entenderem: temos uma reportagem (que era pra ser um documentário, mas não rolou muito) sobre animais, outra sobre trabalho informal e, por fim, um programa chamado "Você tem fome de quê?" (não é gastronômico, já, já eu explico).

Na primeira, mostramos a vida de algumas pessoas que dedicam seu tempo, amor e dinheiro no cuidado com gatos e cachorros. Eu chorei em todas as entrevistas. São histórias doidas de pessoas que têm até mais de 2.000 cachorros (sim, isto existe). É também a história da Sociedade Protetora dos Animais, que precisa, MUITO, de ajuda da população com doações de ração, remédios e grana, mesmo. É a história de um senhorzinho muito maldito que tinha lá uns 5 cachorros no quintal já doentes porque ele não limpava os dejetos dos bichinhos há meses, nem dava comida e água direito. São histórias chocantes e fantásticas. E você pode vir com aquele papo de "tanta criança doente em hospital por aí, e vocês falando de cachorro".

Ok, vamos ao hospital.


No programa "Você tem fome de quê?" buscamos entender a "fome" das "pessoas de bem". E lá estão quase trinta minutos de entrevista com o Edran Mariano, o Dr. Zê da Trupe da Saúde, que faz um trabalho incrível nos hospitais de Curitiba. Eles, vestidos de "doutores palhaços", fazem muita família dar risada nos leitos hospitalares, esquecendo um pouco das dores e das doenças. A alegria que eles dividem é linda. O trabalho deles é lindo. E eu nem podia chorar em frente à câmera, porque eu era a apresentadora (mesmo sem escova progressiva - piadinha interna).

E se você ainda achar pouco, a reportagem sobre trabalho informal (que tinha a Jéssyca estreando de repórter - hoje ela é repórter da TV Araucária, bjos) conta um pouco da vida de pessoas que resolveram trabalhar nas ruas por não conseguir emprego formalmente. Uma destas pessoas é a "Dona Lurdes", uma vózinha daquelas que dá vontade apertar, que vive sentadinha no chão da praça Rui Barbosa vendendo isqueiros e agulhas de costura. Também falamos com uns músicos muito gente boa. Conseguimos mostrar algumas realidades tão próximas e ao mesmo tempo tão distantes da gente.

E isso é que é legal. Quando a gente pensa em fazer jornalismo, vem com aquela utopia de querer mudar o mundo. Logo no primeiro ano de faculdade já se percebe que mal conseguiremos mudar os horários de plantão na redação, quanto menos a cidade onde mora. Não mudamos muita coisa, mesmo, com nossas reportagens, apenas mostramos para os outros. Mas mudamos aqui, dentro da gente, e é isso que compensa. E, se vier um Sangue Novo junto, compensa ainda mais ;)

Torçam por nós, leitores LINDOS!

=D