Duas amigas, estudantes de jornalismo na Puc-PR, dispostas a não manter silêncio diante dos problemas da sociedade (e talvez dar um pouco de risada deles)
domingo, 19 de junho de 2011
Show do Nando Reis - A alegria de uma aprendiz de jornalista
sexta-feira, 10 de junho de 2011
É. Tentamos
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Um sonho realizado
Só o fato de sermos finalistas do “Prêmio Sangue Novo” já é muito gratificante. Como minha amiga Ana já disse: o sonho de muitos jornalistas é de mudar o mundo, mas quando nos deparamos com a realidade, percebemos que o mundo é quem nos muda.
A maior lição que tivemos no decorrer das produções de nossos trabalhos foi a de ACREDITAR, pois por mais malucas que nossas ideias parecessem, a gente sempre acreditava que tudo poderia dar certo. Nós não escolhíamos o mas fácil e sim o que tínhamos vontade de fazer .
É engraçado afirmar isso agora, mas foi bem assim!
No programa “Você tem Fome de quê?” ficamos mais de uma semana pensando em como montar um “bar” dentro dos estúdios da PUC. Chegamos a fazer orçamentos com marceneiros, fomos em vários locais que faziam locação de móveis, e, no final das contas, com pouco dinheiro e muita vontade, acabamos tendo de nos superar. Uma caixa de madeira com um pano vermelho por cima virou um balcão de bar, umas caixas que eram utilizadas para construção se transformaram em um armário, e grande parte dos utensílios deste armário vieram da casa da nossa amiga Luciane =).
Superação total, nem a gente acreditou no resultado final.
O que acham?
Na matéria sobre os animais abandonados, me lembro que nós mesmos achávamos o tema muito “batido”. Mesmo assim, levamos a ideia para frente. No final, todos se emocionaram com o resultado, até aqueles que não gostavam muito de cachorros e gatos.
Na reportagem especial, que foi sobre o trabalho informal, conhecemos muitas pessoas bacanas que ganham a vida nas ruas da cidade, pessoas humildes que na correria do nosso dia a dia nem percebemos. Dona Lurdes foi uma delas, linda e simpática cativou a todos.
Obrigada a todos que nos ajudaram a conquistar mais esta vitória!
Acredito que o maior reconhecimento que podíamos ter já temos, e a certeza que fica é a de um trabalho bem feito. Com ou sem primeiro lugar tudo valeu a pena.quinta-feira, 2 de junho de 2011
Somos finalistas!
Rola, é claro, todo um orgulho de estar representando a universidade (além dos nossos projetos, apenas mais dois da PUC foram classificados) e a galera da nossa sala (que fez ótimos trabalhos também e inscreveu muitos, mas não classificaram), mas o mais bonito de tudo isso é que os temas das nossas matérias e do nosso programa são todos de cunho social. Ki Lindo!
Ok, não vamos ser hipócritas e vir com um papinho de "fizemos esta matéria pensando em ajudar as pessoas e blá, blá, blá". Na época, fizemos a matéria pensando em nos ajudar a ganhar notas (briiiinks!). Sem bobeira: as matérias deram muito trabalho e mostram o trabalho lindo de outras pessoas. Acho que é isso que vale, sabe?
Para vocês entenderem: temos uma reportagem (que era pra ser um documentário, mas não rolou muito) sobre animais, outra sobre trabalho informal e, por fim, um programa chamado "Você tem fome de quê?" (não é gastronômico, já, já eu explico).
Na primeira, mostramos a vida de algumas pessoas que dedicam seu tempo, amor e dinheiro no cuidado com gatos e cachorros. Eu chorei em todas as entrevistas. São histórias doidas de pessoas que têm até mais de 2.000 cachorros (sim, isto existe). É também a história da Sociedade Protetora dos Animais, que precisa, MUITO, de ajuda da população com doações de ração, remédios e grana, mesmo. É a história de um senhorzinho muito maldito que tinha lá uns 5 cachorros no quintal já doentes porque ele não limpava os dejetos dos bichinhos há meses, nem dava comida e água direito. São histórias chocantes e fantásticas. E você pode vir com aquele papo de "tanta criança doente em hospital por aí, e vocês falando de cachorro".
Ok, vamos ao hospital.
No programa "Você tem fome de quê?" buscamos entender a "fome" das "pessoas de bem". E lá estão quase trinta minutos de entrevista com o Edran Mariano, o Dr. Zê da Trupe da Saúde, que faz um trabalho incrível nos hospitais de Curitiba. Eles, vestidos de "doutores palhaços", fazem muita família dar risada nos leitos hospitalares, esquecendo um pouco das dores e das doenças. A alegria que eles dividem é linda. O trabalho deles é lindo. E eu nem podia chorar em frente à câmera, porque eu era a apresentadora (mesmo sem escova progressiva - piadinha interna).
E se você ainda achar pouco, a reportagem sobre trabalho informal (que tinha a Jéssyca estreando de repórter - hoje ela é repórter da TV Araucária, bjos) conta um pouco da vida de pessoas que resolveram trabalhar nas ruas por não conseguir emprego formalmente. Uma destas pessoas é a "Dona Lurdes", uma vózinha daquelas que dá vontade apertar, que vive sentadinha no chão da praça Rui Barbosa vendendo isqueiros e agulhas de costura. Também falamos com uns músicos muito gente boa. Conseguimos mostrar algumas realidades tão próximas e ao mesmo tempo tão distantes da gente.
E isso é que é legal. Quando a gente pensa em fazer jornalismo, vem com aquela utopia de querer mudar o mundo. Logo no primeiro ano de faculdade já se percebe que mal conseguiremos mudar os horários de plantão na redação, quanto menos a cidade onde mora. Não mudamos muita coisa, mesmo, com nossas reportagens, apenas mostramos para os outros. Mas mudamos aqui, dentro da gente, e é isso que compensa. E, se vier um Sangue Novo junto, compensa ainda mais ;)
Torçam por nós, leitores LINDOS!
=D