sábado, 21 de fevereiro de 2009

Como acabar com o trote violento e promíscuo?

Sonhamos em entrar em uma boa faculdade durante anos. Muitas vezes sem condições, lutamos e estudamos para realizar este desejo de crescimento profissional, até que fantasiamos um primeiro dia de aula excelente, com boas vindas e confraternizações amigáveis. Mas de uma forma obscura, nós, universitários, nos deparamos com o trote, um método infantil de reunião que só tem como objetivo constranger e humilhar o próximo. Veteranos que talvez por terem passado pelo o trote, tentam vingar com essas atitudes infantis e violentas o que presenciaram no período inicial de suas aulas, e como reação, em um ato involuntário fazem dos primeiros dias de aula de um iniciante, momentos marcados por palavrões, cicatrizes, manchas na roupa e no psicológico dos novos estudantes, que muitas vezes batalharam tanto para chegar naquela tão sonhada universidade, e que em uma ação de incompreensão e vandalismo por parte de antigos alunos, acabam fazendo de um dia tão especial, o mais odiado pelos calouros que realmente esperavam algo construtivo em sua educação.
Estudantes dos cursos de jornalismo, serviço Social, medicina, psicologia, Direto etc, os quais tem como fundamento principal a ajuda à sociedade e ao ser humano, acabam sendo defasados por pessoas irresponsáveis que entram na faculdade para fazer status e a vontade de seus genitores, pais e mães mais inconsequentes ainda, que dão ao filho a liberdade de ação, sem coibir quaisquer ato prejudicial do mesmo, contra seres humanos que tem sonhos a realizar.
Muitos indagam e justificam que o trote é algo para unir a nova geração de determinado curso com os antigos estudantes da mesma disciplina, mas em vez de pensarem em dar as boas vindas com educação ou incentivo à ajuda comunitária e solidária, como algumas faculdades andam fazendo, preferem se divertir e encher a cara à custa dos novos integrantes da instituição e de seus pais.
Ao ler uma matéria da Gazeta do Povo sobre o tão temido trote inconsequente, o jornal pedia sugestões e ideias de como acabar com isto, e eu digo, será que é possível coibir esta ação de violência? Acho que este tipo de iniciativa deve partir dos pais, pois como nossos avós falavam, “a educação vem de berço”. É lá, dentro de casa, que cada pessoa deve aprender como viver em grupo sem passar por cima de ninguém e humilhar os cidadãos que sonham em fazer algo pela sociedade e para si mesmos, ajudar o próximo deve ser a frase de ação, para quem deseja tornar o trote em algo saudável e construtivo para a sociedade.
(JMC)

Um comentário:

Unknown disse...

De fato tal ação me deixa a pensar::O que tem de engraçado em constrangir e fazer passar vergonha alguém que esta prestes a dar o seu melhor ali estudando??? Quando fui para a faculdade no primeiro dia, haviam vários "veteranos" aprontando...e eu que infelismente SOU um tanto frio e não tolero muito brincadeiras(sendo de estranhos)tive que usar de violencia verbal e ao final de algumas discuções dizer::
- Quem encostar a mão em mim, vai ter que ir até o fim ou até alguém me tirar de cima desta pessoa...(claro que todos entenderam que eu faria uso de violência física!)Mediante tal ato eu apenas escutei alguns mormurando em meio as pessoas::eee, ñ sabe brincar!!! Ai me pergunto:: Isso é brincadeira??...pessoas com lesões, carros amassados,pneus furados ou meninas indo embora fedendo bebida!!!isso é brincadeira???

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