segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

A violência Voluntária desde a Infância


Ao andar pelas ruas de Curitiba observamos a diversidade cultural de um povo tipicamente antipático para quem observa externamente, caminhando e olhando ao redor, em uma esquina qualquer, observei uma situação até então não vista por mim, uma mulher com os seus trinta anos ao brigar com sua filha, acaba a dando um murro na cabeça, tapa que estalou em meu corpo e no de minha amiga que acompanhava a mesma situação, a reação ao observar isto foi impactante, em minha cabeça sentia as dores daquela criança, que em apenas trinta segundos sentiu em seu coração aquele sentimento de incompreensão por parte de sua genitora.

Fato que comprova os dados da ONU, que apenas em 2004, 19.552 casos de violência doméstica foram registrados em todo o Brasil pelo Laboratório de Estudos da Criança (Lacri) da USP, mesmo sabendo que esta violência é comum e tolerada em várias partes do mundo,segundo um relatório da ONU, naquele instante ao ver a criança sendo violentada em praça publica, percebi que a violência em Curitiba e iniciada na vida dos cidadãos desde a infância, quando a criança observa ou passa por este tipo de constrangimento em sua vida.

Neste meio tão polêmico e quase perdendo a esperança sobre a perspectiva de paz no Mundo, e principalmente em Curitiba, Olhei para o lado e como em um passe de mágica recuperei meu Sonho de um Mundo sem Pessoas Violentas, ao observar varias crianças e adultos com placas distribuindo abraços singelos e carinho para quem o quisesse, que representam o outro lado da historia, talvez se aquela criança tivesse ganhado aquele abraço, naquele instante, em vez de uma pancada Voluntária, ela não teria observado a violência tão próximo dela, e com certeza não teria traumas quando chegasse em sua adolescência.

Este e o contraste de uma sociedade que vive em meio a corrupção, violência, e impunidade, uns exalando paz, e outros refletindo dor e pancadas em seus próprios parentes, espero que no futuro, não tão distante assim, que aquela criança um dia, ao invés de uma pancada, receba um abraço Voluntário de alguém que queira realmente a educar e ensinar como viver em uma sociedade mais justa e humilde.

Link Relacionado com o tema:
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2006/10/362275.shtml

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